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Obesidade aumenta o risco de asma em 50%! Entenda

A obesidade é um dos maiores problemas de saúde pública da atualidade. Sua influência vai além do aumento de peso corporal e da estética, afetando diretamente o funcionamento de diversos sistemas do organismo. Entre as várias complicações associadas, a relação entre obesidade e doenças respiratórias tem ganhado destaque, especialmente no aumento do risco de desenvolver asma.

Estudos recentes indicam que pessoas com obesidade têm até 50% mais chances de desenvolver asma em comparação com indivíduos com peso adequado. Essa associação levanta questões importantes sobre prevenção, diagnóstico e tratamento, além de reforçar a necessidade de um olhar integrado entre endocrinologistas, pneumologistas e alergologistas. Entender essa conexão é fundamental para promover mais qualidade de vida e controle da saúde respiratória.

O que é obesidade e como ela afeta o organismo?

A obesidade é o acúmulo excessivo de gordura corporal, que pode prejudicar diversas funções vitais. Mede-se principalmente pelo índice de massa corporal (IMC), considerando obeso o indivíduo com IMC igual ou superior a 30 kg/m². Esse acúmulo de gordura tem impacto direto na regulação hormonal, no metabolismo e no funcionamento do sistema imunológico.

Pessoas com obesidade estão mais propensas a desenvolver hipertensão, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, distúrbios do sono e diversas doenças respiratórias, incluindo a asma. Além disso, a obesidade provoca alterações na mecânica respiratória, dificultando a expansão dos pulmões e reduzindo a função pulmonar. Esses fatores tornam a respiração mais difícil e podem contribuir para sintomas como falta de ar e cansaço excessivo.

O que é asma e quais são seus sintomas?

A asma é uma doença inflamatória crônica que afeta as vias aéreas, especialmente os brônquios. Ela provoca o estreitamento e a obstrução dos canais por onde o ar passa, dificultando a respiração. Essa obstrução é reversível, mas pode causar crises intensas e incapacitantes.

Os sintomas mais comuns da asma incluem chiado no peito, tosse persistente, sensação de aperto no tórax e dificuldade para respirar, principalmente durante a noite ou ao praticar exercícios físicos. Esses episódios variam de intensidade e frequência, sendo mais severos em pacientes com fatores de risco como obesidade e histórico de alergias.

O controle da asma exige o uso de medicamentos anti-inflamatórios, broncodilatadores e, em casos mais complexos, acompanhamento contínuo com profissionais especializados. Identificar os gatilhos e manter hábitos saudáveis também são fundamentais para evitar crises.

Como a obesidade aumenta o risco de asma?

Diversas pesquisas apontam que a obesidade está associada a um aumento significativo no risco de desenvolver asma. Essa relação se deve a diferentes mecanismos fisiológicos e inflamatórios. Em primeiro lugar, a obesidade leva a um estado de inflamação crônica de baixo grau no organismo. Essa inflamação compromete o equilíbrio imunológico e favorece a liberação de substâncias que agravam a resposta inflamatória nos pulmões.

Outro fator relevante é o impacto da obesidade sobre a mecânica respiratória. O excesso de gordura abdominal e torácica pressiona o diafragma, reduzindo a capacidade pulmonar e dificultando a ventilação adequada. Isso gera uma sensação constante de falta de ar, e muitas possoas podem confundi-la com os sintomas da asma ou agravar os quadros já existentes. A obesidade também altera a função de hormônios como a leptina e a adiponectina, que influenciam diretamente a resposta inflamatória das vias aéreas.

Em pessoas com obesidade, essas alterações hormonais favorecem a hiper-reatividade brônquica, ou seja, as vias aéreas ficam mais sensíveis e propensas a reagir exageradamente a estímulos como poeira, fumaça ou mudanças de temperatura. Esses fatores explicam por que indivíduos com obesidade têm maior risco de desenvolver asma e, em muitos casos, apresentam uma forma mais severa e de difícil controle da doença.

Como é possível evitar que a obesidade aumente o risco de asma?

A melhor forma de evitar que a obesidade influencie negativamente a saúde respiratória é por meio da prevenção e do controle do peso corporal. A adoção de uma alimentação equilibrada, rica em frutas, vegetais, fibras e com baixo teor de gorduras saturadas e açúcares, é essencial para evitar o ganho excessivo de peso.

Desse modo, a prática regular de atividade física também é um pilar importante para o controle da obesidade. Exercícios aeróbicos, caminhadas, natação e atividades respiratórias podem melhorar não apenas a condição física geral, mas também a capacidade pulmonar, reduzindo os sintomas da asma.

Além disso, o acompanhamento com um endocrinologista pode ajudar a identificar desequilíbrios hormonais, doenças metabólicas ou outros fatores que contribuem para a obesidade. Tratar a causa do problema desde o início permite reduzir o impacto da condição sobre os pulmões e o sistema respiratório como um todo.

Assim, para quem já convive com asma, controlar a obesidade é essencial para melhorar a resposta ao tratamento. Diversos estudos mostram que pacientes que perdem peso apresentam redução na frequência e intensidade das crises asmáticas, além de melhor desempenho nos testes de função pulmonar.

Como a imunoterapia pode auxiliar no tratamento da asma associada à obesidade?

A imunoterapia, também conhecida como vacina para alergia, é um tratamento indicado principalmente para casos de asma com componente alérgico, o que é bastante comum em pacientes com obesidade. A técnica consiste em administrar doses progressivas de alérgenos, com o objetivo de dessensibilizar o organismo e reduzir a resposta inflamatória exagerada das vias respiratórias.

Quando bem indicada, a imunoterapia contribui significativamente para o controle da asma, especialmente em pacientes que não respondem bem aos medicamentos tradicionais. Ela reduz a frequência das crises, diminui a necessidade de uso de broncodilatadores e melhora a qualidade de vida de forma global.

No contexto da obesidade, a imunoterapia torna-se ainda mais relevante, pois ajuda a controlar a inflamação nas vias aéreas, que já estão comprometidas por fatores metabólicos. Embora o tratamento não substitua a perda de peso e outras medidas de controle, ele complementa a abordagem terapêutica e oferece um caminho promissor para quem busca alívio dos sintomas de asma.

Clínica Croce de Imunoterapia

Na Clínica Croce, o tratamento com imunoterapia ocorre por profissionais especializados, com acompanhamento individualizado e infraestrutura completa para garantir segurança e eficácia durante todo o processo. A relação entre obesidade e asma é clara e preocupante. Pessoas com excesso de peso têm até 50% mais risco de desenvolver a doença respiratória, enfrentam maior dificuldade no controle dos sintomas e estão mais expostas às complicações. Entender como a obesidade afeta a função pulmonar e contribui para a inflamação crônica é fundamental para prevenir o aparecimento da asma e promover um tratamento eficaz.

A boa notícia é que é possível reverter esse cenário com mudanças no estilo de vida, controle do peso corporal e tratamentos inovadores, como a imunoterapia. A Clínica Croce é referência no cuidado de pacientes com doenças respiratórias e metabólicas, oferecendo suporte completo para quem busca qualidade de vida e bem-estar.

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