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Alergologista: o que é, do que trata e para que serve?

Alergologista

Coriza, espirros, manchas na pele, tosse, coceira no nariz e na garganta. Esses sintomas são reconhecidos de longe entre aquele grupo da população que possui algum tipo de alergia e já está habituado às crises. Para tentar evitá-las, são utilizadas medidas caseiras e remédios. Mas você sabia que existe um profissional, chamado de alergologista, que pode ajudar na prevenção e no tratamento dessas enfermidades?

Atualmente, entre as alergias mais comuns, estão as respiratórias, as alimentares e a dermatite atópica. Mas, sejam elas associadas aos alimentos, medicamentos, à poeira ou qualquer outro alérgeno presente no meio ambiente, as alergias são um grande incômodo, pois atrapalham o dia a dia e prejudicam a qualidade de vida.

Esse é um problema de extensão global, que deve ser monitorado de perto, afinal, os fatores de estresse aos quais a população está sujeita são constantes e incluem as mudanças climáticas e o aumento desenfreado da poluição. Tudo isso colabora para que um número cada vez maior de pessoas venha a desenvolver algum tipo de hiperreatividade.

Desse modo, se você ou algum ente querido apresentar um diagnóstico de rinite, asma ou outra doença alérgica, seu médico poderá encaminhá-lo a uma consulta com um alergologista. Esse especialista atua na prevenção, no diagnóstico e no tratamento dos problemas relacionados ao sistema imunológico, como a hipersensibilidade do organismo, comum entre os pacientes que apresentam doenças autoimunes, imunológicas e alérgicas.

Os tratamentos para as doenças alérgicas são complexos, pois variam para cada paciente. Podem ser utilizados diferentes medicamentos, que são prescritos de acordo com as particularidades pelo médico alergologista. É importante saber que essa não é uma condição passageira, e que o acompanhamento feito por esse profissional também ajuda os pacientes a desenvolverem a capacidade de lidar com a sua doença e diminuir a necessidade de buscar por atendimento em um pronto socorro.

O alergologista atua de forma próxima – na maioria das vezes até complementar – com outras especialidades. O profissional auxilia no processo de diagnóstico de áreas como pneumologia, otorrinolaringologia e dermatologia para estudar a melhor condução dos casos dos seus pacientes.

Neste artigo, falaremos a respeito do alergologista. Acompanhe, a seguir, e entenda o que é esse profissional e de que forma ele pode ajudá-lo ou aos seus familiares. Confira!

O que é a profissão de alergologista?

O alergologista é o especialista da clínica médica que estuda as doenças alérgicas e demais causas de disfunções do sistema imunitário, que comprometem as defesas do organismo. Isso quer dizer que ele é treinado especificamente para realizar e interpretar testes e procedimentos diagnósticos e terapêuticos dos pacientes com doenças alérgicas.

Este profissional também atua na prevenção dos desencadeantes externos que causam a doença e possui experiência nas terapias imunológicas e nos fármacos apropriados para cada paciente.

As alergias estão cada vez mais presentes na realidade da população mundial. Fatores como a crescente poluição, ácaros e a péssima qualidade do ar podem desencadear quadros alérgicos.

Nesse contexto, a rinite já é considerada a alergia de maior prevalência entre os brasileiros. A asma também é um problema global de saúde pública que afeta a qualidade de vidas, prejudicando o período produtivo, podendo resultar em absenteísmo ao trabalho e à escola.

É importante ressaltar que algumas doenças alérgicas, quando não diagnosticadas e tratadas precocemente, podem levar à morte do paciente. Por isso, contar com o auxílio de um alergologista é essencial para o correto manejo da enfermidade e prevenção de morbidade e mortalidade dos indivíduos afetados.

O que é alergologista?

Como vimos, o alergologista é o médico habilitado para tratar clinicamente as doenças de origem alérgica. Este profissional se dedica tanto ao tratamento como à prevenção de inúmeras patologias desse cunho.

Embora as alergias respiratórias, como a rinite, por exemplo, sejam as mais lembradas, as alergias alimentares e oftálmicas também fazem parte da lista de problemas de saúde que o especialista se dedica a tratar.

Entretanto, o papel do alergologista não se limita ao diagnóstico de alergias – o tratamento e gerenciamento das doenças também são conduzidos pelo profissional.

O médico alergologista atua de forma complementar com outros profissionais da saúde de modo a oferecer um tratamento mais completo aos seus pacientes e a consequente melhora de sua qualidade de vida. 

Além disso, ele atua na educação dos enfermos e familiares, dando valiosas informações sobre como prevenir crises, conviver com uma doença alérgica e ter conforto no dia a dia. Esse auxílio inclui técnicas de prevenção de quadros alérgicos, uso de imunoterapia e dicas para evitar os fatores alérgenos e fazer controle ambiental, visando o bem-estar do paciente e a continuidade dos seus afazeres e compromissos diários.

Como funciona para se especializar como alergologista?

A prevenção, o diagnóstico e o tratamento das doenças alérgicas exigem um alto grau de conhecimento específico, afinal, uma gripe alérgica, por exemplo, é muito mais complexa do que um resfriado comum. Por esse motivo, o alergologista passa por processo de formação e prática bastante extenso e completo, que inclui o entendimento do funcionamento do organismo e seu sistema imunológico.

Para atuar nesta área médica, o profissional deve concluir a formação na faculdade de Medicina, fazer o programa de residência de Alergia e Imunologia e um treinamento especializado em Clínica Geral ou Pediatria.

Durante a residência – que é feita em unidade com infraestrutura hospitalar, contando com pronto-socorro, centro de terapia intensiva e laboratório de função pulmonar –, o especialista passa por diferentes áreas de treinamento. Ao longo do processo, são incluídos ensinamentos a respeito de doenças alérgicas, como rinite, asma, reações a insetos, alergia cutânea e imunodeficiências.

O alergologista passa também por diversos estágios obrigatórios, em áreas como imunologia, citologia nasal, noções fisioterápicas e identificação e contagem de alérgenos.

Para atuar nessa área médica, o profissional deve estar em um processo de atualização constante, já que muitas patologias podem simular alergias e trazer o paciente ao consultório do alergologista por engano. Assim, ainda que essa formação seja bastante promissora, exige muito aprofundamento em seu conteúdo para que o médico possa estar sempre por dentro das melhores opções de terapias e medicamentos para proporcionar melhor qualidade de vida aos seus pacientes e familiares.

Quais são as principais partes e sistemas do corpo humano que um alergologista trata?

As doenças e reações alérgicas são cada vez mais comuns. Apesar de um grande número da população sofrer com esse mal, a busca por um tratamento eficaz, feito pelo alergologista, ainda gera dúvidas, fazendo com que o profissional não seja tão procurado quanto deveria.

Isso ocorre porque essa especialidade médica ainda é pouco conhecida e, também, devido ao fato de que muitas pessoas ainda buscam uma forma de amenizar os sintomas e as crises, e não uma solução definitiva para a doença por trás deles.

De forma geral, quando começam os espirros, é comum comprar um antialérgico na farmácia mais próxima. Já quando surgem manchas na pele, geralmente, o paciente marca uma consulta com um dermatologista. E, ao apresentar problemas de caráter respiratório, o profissional mais lembrado é o otorrino. Embora essas alternativas possam solucionar a questão momentaneamente, nem sempre são as melhores opções para se obter um diagnóstico completo e eficaz.

O alergologista atua no diagnóstico, tratamento e gerenciamento das doenças de cunho alérgico. Os conhecimentos desse especialista também incluem o funcionamento do sistema imunológico de modo a torná-lo capaz de diagnosticar e medicar todas as alterações.

Assim, o médico alergologista utiliza seu conhecimento teórico e prático para identificar e tratar rinites, dermatites, sinusites, imunodeficiências, males ocupacionais e diversas outras patologias com origem alérgica.

Conhecer o grupo de enfermidades tratado por esse especialista é importante para procurar ajuda do profissional certo e receber o tratamento mais assertivo e adequado para cada caso.

Quais são as doenças mais comuns e famosas tratadas pela alergologia?

O alergologista trata as patologias que acometem o sistema imunológico desencadeadas por fatores alérgicos. Existem muitas doenças que são classificadas como alergia. Dentre elas, as mais comuns são a asma, rinite, dermatite atópica, alergia alimentar e hipersensibilidade a venenos de insetos.

Como em tantas outras enfermidades, o sucesso do tratamento depende da velocidade do diagnóstico e dos cuidados dedicados, afinal essa agilidade é um fator diferencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e evitar futuros episódios.

As doenças alérgicas podem ser agrupadas de acordo com a localização ou com os mecanismos que são atacados. As principais classificações incluem os seguintes grupos:

  • Alimentares: certos alimentos podem desencadear alergias, dependendo do organismo dos indivíduos. As manifestações alérgicas de cunho alimentar resultam em vômitos, diarreias, manchas pelo corpo e reações mais graves, como o choque anafilático, que pode levar ao óbito;
  • Oculares: as doenças alérgicas também podem ser oculares, como é o caso da conjuntivite alérgica que pode causar diversos problemas na visão e provocar irritação, coceira, vermelhidão extrema e lacrimejamento;
  • Pele: esse grupo de alergia pode ter diferentes fatores desencadeantes, que incluem o uso de perfumes e cremes e as picadas de insetos – os sintomas mais comuns são as lesões na pele e a coceira;
  • Respiratórias: as alergias respiratórias costumam ocorrer devido a uma hipersensibilidade a diferentes fatores, como ácaros, poeira, mudanças climáticas e pelos de animais. Elas provocam coceira na garganta e no nariz, espirros e coriza constantes, tosse e dificuldade para respirar.

A prevalência crescente das doenças alérgicas, o seu impacto no bem-estar individual e coletivo e o prejuízo social associado a elas corroboram para a necessidade de opções terapêuticas e de profissionais capacitados para encarar o desafio de tratar os sintomas e ônus dessas condições.

Embora nem todos os casos tenham uma cura, há formas de controlar as crises, aliviar os sintomas e proporcionar mais conforto aos alérgicos. Para isso, é importante conhecer mais sobre as doenças que o alergologista trata. Confira algumas delas a seguir:

Alergia alimentar

Trata-se de uma reação alérgica sistêmica causada por alimentos. Em alguns casos, a reação pode ser desconfortável, mas não grave. Já em outros, pode até mesmo ameaçar a vida.

Os sintomas podem ser percebidos em um período de poucos minutos até duas horas após a ingestão de determinado alimento. Os sinais mais comuns da reação incluem dificuldade para respirar, coceira na boca, dor abdominal, urticária, tonturas, inchaço nos lábios, na língua, na face, na garganta ou em outras partes do corpo, desmaios, vômitos, diarreias e náuseas.

Anafilaxia

Consiste em uma grave reação alérgica sistêmica causada, em geral, por substâncias ingeridas, injetadas ou de contato, que incluem medicamentos, látex, picadas de insetos e alimentos.

Os indivíduos que sofrem com a anafilaxia podem experimentar formigamento da boca, falta de ar, rubor, calor, coceira, lesões cutâneas e cólicas. Nos casos mais graves, pode levar à perda da consciência, queda de pressão arterial e pode ser fatal, se não tratada a tempo, já que é uma emergência médica.

Asma

Esta doença pulmonar crônica resulta em opressão torácica, dificuldade para respirar, chiados e tosses. As crises podem ser desencadeadas por fatores alérgenos e estímulos como fumaça, infecções do sistema respiratório e ar frio. Um fato que muita gente desconhece é que quadros de rinite alérgica podem evoluir para essa doença.

Dermatite atópica

Essa doença alérgica é uma inflamação da pele, geralmente causada por uma predisposição genética, na qual há excesso de produção de anticorpos IgE. Isso resulta em uma reação exagerada da pele quando o indivíduo entra em contato com substâncias alergênicas.

Os sintomas incluem coceira, vermelhidão e descamação da pele por todo o corpo, não necessariamente nas regiões que tiveram contato com a substância alergênica.

Dermatite de contato

Nesse caso, os indivíduos apresentam lesões nas áreas do corpo que tiveram contato com fatores aos quais são alérgicos, como tecidos, produtos de higiene e limpeza ou pelos de animais.

Otite

Trata-se da infecção dos ouvidos. Essa doença alérgica é uma das mais comuns entre as crianças, fazendo com que os pais procurem atendimento médico.

Rinite alérgica

Essa modalidade de alergia consiste em uma inflamação crônica da membrana mucosa que reveste as vias nasais. Uma vez exposto aos fatores alérgenos e provocada a reação, o indivíduo enfrenta uma série de sintomas, que incluem a necessidade de respirar pela boca, rinorreia, falta de olfato espirros, coriza, coceira nos olhos e gargantas, entre outros.

Sinusite

Consiste na inflamação dos seios paranasais. Essa infecção é frequentemente desencadeada por quadros de rinite alérgica, fazendo com que o indivíduo passe por extremo desconforto.

Urticária

Esse tipo de alergia é desencadeado pela ingestão de alimentos ou medicamentos, muitas vezes aparecendo e desaparecendo sem motivo aparente. Resulta em lesões na pele, coceira e protuberâncias avermelhadas na superfície da pele.

Quando você precisa começar a se preocupar em ir a um alergologista?

Nosso sistema imunológico é capaz de se defender contra diversos invasores, como os vírus e as bactérias. Entretanto, esse processo pode ser considerado agressivo, resultando em uma hiperreatividade a substâncias que não são tão perigosas, como o pólen e a poeira, por exemplo. Quem demonstra esse tipo de sensibilidade deve se preocupar em marcar uma consulta com o alergologista.

Há não muito tempo, era comum que os indivíduos que sofriam com doenças alérgicas procurassem profissionais da área da dermatologia, pneumologia ou otorrinolaringologia, buscando um diagnóstico e o tratamento para o seu problema. Embora esses médicos identificassem as patologias, não tinham a especialização necessária para prescrever a melhor forma de tratar as alergias.

Uma vez encaminhado ao alergologista, o paciente passa por uma minuciosa avaliação, que inclui exame físico, testes de alergia, exames de sangue, cutâneos e de contato e anamnese. Esse cuidado é fundamental para elaborar o diagnóstico e estabelecer qual será o plano de tratamento, medicação e ações de controle ambiental necessárias para dar mais autonomia ao indivíduo.

Vale ressaltar que o alergologista atende todos os grupos etários, dos bebês aos idosos, já que essas patologias podem começar em qualquer idade.

Embora esse tipo de enfermidade não siga um padrão universal, existem alguns fatores e uma certa prevalência em diferentes faixas etárias. Diferentes doenças alérgicas podem ocorrer logo na primeira infância, como a reação em decorrência do uso de um medicamento, ou à picada de insetos ou, ainda, com a ingestão do leite. Já a rinite alérgica costuma se manifestar com maior frequência logo na infância ou na adolescência.

Independentemente da idade, existem alguns indicativos da necessidade de agendar uma consulta com o alergologista. Os sintomas devem servir como alerta, e incluem: coceira na pele, vômito e diarreia, espirros constantes, coriza, falta de ar e sibilância, bolsas debaixo dos olhos, olheiras ou vermelhidão.

Lembre-se de que esses sintomas são genéricos e podem ser indícios de outras doenças. Você deve observar a frequência com a qual ocorrem e o contexto no qual estão inseridos.

Se eles se demonstrarem recorrentes ou surgirem a partir do contato com alguma substância, o mais indicado é agendar uma consulta com o médico.

Em resumo

Como vimos, o médico alergologista é o responsável pelo tratamento das doenças alérgicas. É ele quem ajuda a minimizar sintomas como crises de espirros, de asma ou irritações na pele que afetam a qualidade de vida dos pacientes.

Um diagnóstico preciso é fundamental para reduzir a sensibilidade aos fatores que ocasionam a sensibilidade e proporcionar melhores resultados ao tratamento dos indivíduos.

Embora existam medidas que tragam maior qualidade de vida, como a limpeza e aspiração do ar, prática de exercícios e adoção de uma alimentação saudável, a pessoa que desenvolve a doença pode ter um padrão genético herdado que favorece o seu desenvolvimento.

Por mais que não seja possível evitar essa predisposição no momento atual da medicina ou curar todas as doenças alérgicas, é possível introduzir um tratamento eficaz tão logo apareçam os primeiros sintomas e manifestações das patologias, evitando assim que elas se agravem e prejudiquem a rotina dos pacientes.

E você, já conhecia algo a respeito do alergologista? Quer saber mais a respeito de alergologia? Por meio do atendimento via telemedicina é possível ser atendido de qualquer lugar do Brasil, sem a necessidade de estar em São Paulo, cidade sede da clínica.

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