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O que é artropatia? Conheça seus sintomas e tratamentos

Artropatia

A artropatia é responsável por prejudicar a qualidade de vida de muitas pessoas, comprometendo as articulações e, consequentemente, o movimento do corpo. São diversas as patologias que podem afetar essas regiões, assim como o desgaste natural causado pelo decorrer do tempo, caso a pessoa não tenha os devidos cuidados.

Formadas de cartilagem, as articulações também são constituídas por extremidades ósseas, ligamentos, tendões, bursas e membrana sinovial. Por se tratar de uma região em constante movimento, a artropatia é uma condição muito comum. Por isso, desenvolvemos o artigo a seguir com mais informações sobre esse tema. Continue a leitura para conferir!

O que é artropatia?

O significado de artropatia é uma patologia na articulação, referindo-se a problemas ou doenças articulares. As doenças reumatológicas são as responsáveis pela artropatia. Por sua grande variedade de causas, lesões, locais e formas de ação, a artropatia é dividida em diferentes tipos. A seguir, você vai conhecer melhor cada um deles.

Artropatia degenerativa

A artropatia degenerativa envolve um conjunto de transtornos responsáveis por afetar a cartilagem hialina e o osso subcondral. Nela, existe um crescimento de todos os tecidos presentes, ou que envolvem as articulações afetadas.

Esse tipo de artropatia provoca inflamação, dor e impede que o indivíduo possa realizar atividades do dia a dia. Mais frequente em mulheres, não se sabe ao certo as causas que originam a artropatia degenerativa. No entanto, alguns fatores de risco estão associados com seu surgimento, como:

  • idade: aumento de casos a partir dos 50 anos;
  • sexo;
  • genética: pode se desenvolver com mais frequência em pessoas com familiares com a doença;
  • atividade laboral: repetição de movimentos articulares;
  • atividades físicas elevadas: esportistas de elite apresentam maior risco;
  • menopausa;
  • obesidade;
  • traumatismos.

Sintomas

A artropatia degenerativa inicia de forma gradual, afetando uma ou mais articulações e evoluindo para rigidez matinal, com melhora rápida. Com o avanço da doença, a mobilidade da articulação diminui, resultando no aparecimento de contraturas em flexão, sensibilidade à dor com pressão e sensação de estalos nas articulações.

Muitas vezes alguns bloqueios mecânicos podem ocorrer. As dores e inflamações das articulações também podem surgir após longos períodos de inatividade física diária. 

Tratamento

O objetivo principal do tratamento para artropatia degenerativa é o alívio dos sintomas dolorosos e invalidez funcional. Para isso, o primeiro passo é procurar uma clínica reumatológica com profissionais que possam ensinar maneiras de evitar o aumento das lesões nas articulações de forma individual para cada caso.

Em fases agudas, medicamentos são usados para alívio da dor e inflamação, como anti-inflamatórios, analgésicos e infusões medicinais, promovendo o alívio e redução do inchaço.

Artropatia acromioclavicular

A artropatia acromioclavicular consiste no desgaste das articulações que se encontram entre a clavícula e o osso chamado acrômio. Mais frequente em atletas e trabalhadores que utilizam muito os braços, essa condição pode causar fortes dores e dificuldades para movimentação.

Possíveis causas

De forma geral, esse tipo de artropatia é ocasionado pelo processo inflamatório que pode ocorrer pela sobrecarga na articulação, levando ao desgaste e causando dores ao executar movimentos.

Sinais e sintomas

As pessoas que sofrem com a artropatia acromioclavicular sentem dores à palpação da articulação, dores na região superior do ombro, e também ao rodar ou levantar o braço, durante atividades comuns do dia a dia.

Tratamento

Ao ser diagnosticada, o reumatologista realiza uma série de medidas para melhorar os sintomas e reduzir a limitação, visto que a condição não apresenta cura. Fisioterapia, redução de exercícios que causam o desgaste e o uso de medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos são indicados. Caso não sejam suficientes, a realização de infiltração com corticóides na articulação pode ser uma opção para reduzir a inflamação, assim como a cirurgia pode ser uma alternativa em casos mais graves. 

Artropatia degenerativa do quadril

A artropatia degenerativa do quadril é uma doença articular crônica, inflamatória e degenerativa que se caracteriza pelo desgaste progressivo da cartilagem articular seguido da exposição e lesão do osso subcondral, da articulação do quadril.

Devido à degeneração, ocorre a perda da função da cartilagem causando atrito entre ossos dessa articulação. Por ser altamente inervada, a progressão da doença é acompanhada de fortes dores que podem reduzir a funcionalidade e independência do indivíduo. 

As articulações mais suscetíveis à degeneração são as do joelho e quadril, condição relacionada à carga recebida durante atividades diárias e também recreativas, de alto rendimento.

Causas

As causas mais comuns da artropatia degenerativa do quadril estão relacionadas às doenças na infância que favorecem o aparecimento da patologia no quadril, como a displasia do desenvolvimento do quadril e Legg-Calvé-Perthes. Além disso, o aparecimento pode estar relacionado a variáveis como predisposição genética, estilo de vida, desequilíbrios musculares, sedentarismo e má formação genética.

Sinais e Sintomas

Visto que esse tipo de artropatia é progressiva e gradual, os sinais e sintomas do acometimento da articulação de quadril seguem uma sequência progressiva de leve para intensa, extremamente limitantes. Os sinais e sintomas da doença são:

  • rigidez articular, principalmente durante as manhãs;
  • dores locais próximo da articulação das nádegas, virilha e lateral da coxa;
  • dor ao movimentar o quadril;
  • rigidez articular em quadril que melhora durante o dia e, após um período, passa a ser constante;
  • desconforto permanente em qualquer posição.

Na tentativa de evitar a dor, a pessoa se torna cada vez menos ativa e passa a mancar. Ainda que pareça ajudar no início, essa estratégia contribui para o agravamento do quadro ao enfraquecer músculos da perna e nádegas, importantes protetores da articulação do quadril.

Tratamento

O tratamento para a doença deve ser feito de forma individualizada, de acordo com as expectativas de vida de cada pessoa. Dessa forma, o primeiro tratamento realizado é o conservador, seguido por abordagens feitas com o uso de medicamentos anti-inflamatórios e exercícios direcionados na fisioterapia. O objetivo é aliviar a dor e reduzir a inflamação, promovendo a amplitude dos movimentos do quadril sempre que possível.

Artropatia inflamatória

Classificadas como artropatia inflamatória estão as doenças reumatológicas causadas por inflamações do tecido articular, diminuindo níveis de líquido sinovial e ocasionando a essa condição. Entre as mais comuns, que podem ser tratadas por meio de infusões medicinais, estão:

Artropatia de Charcot

A Artropatia de Charcot é uma condição caracterizada pela destruição progressiva de ossos e tecidos articulares de pés e tornozelos. Em sua forma severa, pode causar alterações que levam a amputação. 

As manifestações iniciais da doença são frequentemente leves, tornando-se graves com o passar do tempo, a ponto de causar traumas diversos. Caso não seja diagnosticada, a artropatia de Charcot pode levar a necessidade de amputação em membros em casos severos.

Sintomas

A falta de sensibilidade gerada pela doença dificulta realizar um diagnóstico precoce. Os sinais mais relevantes envolvem edemas nos pés, sinais de calor e vermelhidão. Além disso, o desconforto está presente, assim como a falta de sensibilidade devido à destruição de nervos sensoriais.

Tratamento

O tratamento para a Artropatia de Charcot pode levar meses. Dessa forma, é fundamental avaliar as dores nos pés ou tornozelos lesionados enquanto durar o tratamento, com o objetivo de aliviá-las e melhorar o desconforto.

Quando as lesões provocam instabilidade dos pés, tornando impossível o uso de sapatos e também o caminhar, a cirurgia é o tratamento mais indicado, assim como em casos de ferida grave.

Artropatia degenerativa do joelho

De caráter inflamatório, a artropatia degenerativa do joelho é uma doença que afeta as articulações causando desgaste das cartilagens que revestem extremidades ósseas, causando dores e deformidades. As articulações mais acometidas são aquelas que suportam o peso, como quadris, joelhos e coluna vertebral. 

A dor ao nível do joelho é geralmente um dos primeiros sintomas. Com caráter progressivo, ela se acentua em atividades físicas e com o aumento de peso. Entre os fatores de risco para a artropatia degenerativa do joelho, estão: 

  • hereditariedade;
  • peso;
  • idade, mais frequente acima de 50 anos;
  • sexo, visto que ocorre com maior frequência em mulheres;
  • trauma;
  • esporte de alto impacto;
  • doenças reumatológicas e metabólicas.

Tratamento

Para o tratamento da artropatia degenerativa do joelho os objetivos são aliviar os sintomas como dor, inchaço e dificuldades de mobilização e corrigir deformidades, assim como impedir que a doença se agrave. 

Em casos moderados, a viscossuplementação, ou seja, a reposição de propriedades do líquido sinovial por meio de injeções dentro do joelho pela substância desenvolvida em laboratório é uma possibilidade, trazendo viscosidade e protegendo a cartilagem. Consequentemente, melhora a dor no paciente e a mobilidade articular.

Em pacientes com dores incapacitantes que não podem ser controladas por medidas simples, é recomendada a perda de peso e diminuição de atividades quando a doença atingiu estado avançado com desgaste total da cartilagem ou em caso de desvio do joelho por deformidade.

Artropatia degenerativa tricompartimental

A artropatia degenerativa compartimental é uma doença caracterizada pelo desgaste extenso em cartilagens que recobrem o joelho. São diversos os fatores que podem provocar o aparecimento dessa patologia.

Sintomas

Esse tipo de artropatia apresenta sintomas específicos que incluem grande inchaço na região, limitando a movimentação, deformidade dos joelhos e desgastes das regiões ósseas. Além disso, edemas na região do joelho e dores constantes e agudas que afetam as condições de locomoção do indivíduo, causando dificuldades para dobrar e esticar o joelho.

Tratamento

Para o tratamento da artropatia degenerativa tricompartimental alguns fatores estão envolvidos, como a idade, sexo, nível de atividade física e grau de sintomas. As opções mais recomendadas para o tratamento, associado a terapia desenvolvida de acordo com cada um desses fatores, são:

  • medicamentos específicos para combater dores e inflamação da região;
  • fisioterapia para restabelecer força e movimentação do joelho;
  • procedimentos cirúrgicos para reparação de cartilagem;
  • prótese total do joelho.

Artropatia interapofisária

A artropatia envolve a região da apófise, partes salientes do osso, nas vértebras afetadas. Quando a apófise é situada atrás das vértebras, é chamada de artropatia interapofisária posterior. Essas parte óssea permite a estabilização de vértebras e manutenção da parte superior do corpo quando está em posição ereta.

Sintomas

Os principais sintomas da artropatia interapofisária são dores na coluna, no pescoço, glúteos, quadril e ombros. Além disso, a pessoa que é acometida pela doença apresenta rigidez articular, estalos em articulações, dureza e limitação em movimentos.

Tratamento

O tratamento para esse tipo de artropatia consiste na prática de exercícios físicos e o peso controlado, visto que esses são fatores primordiais para a não progressão da doença. Ainda não existe medicamento com níveis de evidência que possam contribuir para evitar o agravamento da enfermidade.

Ainda que a artropatia interapofisária não tenha cura, o indivíduo não está condenado a sofrer dores por toda a vida. Com o auxílio de um reumatologista é possível desenvolver um tratamento que contribua para anular o quadro de dor, mesmo com a doença presente.

Tratamento das artropatias com infusões medicinais

As infusões medicinais são medicamentos biológicos administrados via subcutânea que permitem o fornecimento de fluidos em volumes e taxas precisas. No entanto, além do tipo de aplicação, também a composição do medicamento é diferenciada, por ser o resultado de diversas pesquisas e aperfeiçoamentos realizados via engenharia genética, sendo derivado de anticorpos humanos ou de origem animal, modificados em laboratório genético. 

Assim, as infusões medicinais revolucionam as opções de tratamentos até então disponíveis por sua efetividade, segurança, controle, potencial de atenuar sintomas realmente incômodos e de proporcionar mais qualidade de vida ao indivíduo.

Em muitos casos, as infusões medicinais são a única forma efetiva de tratamento, sobretudo no contexto de doenças com nível moderado ou grave de avanço. Por isso, estão entre as grandes apostas da medicina para tratar um número cada vez maior de doenças de modo eficiente, seguro, humanizado e cômodo ao paciente.

Novas terapias possibilitam cada vez mais pessoas a ter acesso a tratamentos seguros, eficientes e efetivos para doenças nas mais variadas áreas da saúde, que antes não apresentavam formas de terapia eficazes. 

Resultado de múltiplos estudos e pesquisas em diferentes campos, tais como química, enfermaria, fisiologia, medicina, entre outros setores que buscam cada vez mais especialização nesse nicho de conhecimento, doenças crônicas e reumatológicas, como as artropatias, por exemplo, já podem ser tratadas por meio de modernas medicações, em ambientes seguros e com o auxílio de profissionais capacitados.

Com a aplicação de fluidos intravenosos, as infusões medicinais são formas de terapia reconhecida por seus benefícios, possibilitando aliviar e lidar com diferentes condições, fornecendo taxas, volumes e intervalos precisos e programados, de acordo com a característica de cada paciente.

Utilizada com frequência na realização de tratamentos mais complexos, especialmente pela segurança trazida pelo processo, por possibilitar controle mais preciso sobre a dosagem e pela velocidade que o medicamento alcança a corrente sanguínea em casos de emergências.

As infusões medicinais também são recomendadas para os casos nos quais haja necessidade de administrar os medicamentos de forma lenta e constante. Embora não haja uma cura para as artropatias, é possível ter qualidade de vida livre de sintomas com tratamento e uso de medicamentos no longo prazo. 

Nesses casos, as infusões medicinais permitem que os pacientes recebam medicamentos imunobiológicos que atuam nas proteínas envolvidas no processo inflamatório e nas células do sistema imunológico. E um dos principais benefícios do tratamento para o paciente é o fato de que, após receber a infusão, poderá retomar suas atividades usuais.

Clínica Croce: especializada em artropatias 

Na hora de buscar o melhor tratamento para artropatias, é importante optar por uma clínica especializada nesse tipo de patologia, como é o caso da Clínica Croce. Localizada na zona oeste de São Paulo, a Croce conta em seu corpo médico com profissionais altamente capacitados em doenças reumatológicas, especialistas da USP e UNIFESP, e com expertise de mais de 40 anos de mercado.

Um diferencial importante da Croce é que a saúde e bem-estar do paciente são tratados de modo integral, visando otimizar resultados e promover um atendimento mais humanitário, por isso, contamos com equipes multidisciplinares para sanar as necessidades de tratamento.

Outro ponto que merece destaque é que, na Clínica Croce, o paciente terá à disposição os mais modernos tratamentos do mercado, como as infusões de medicamentos para doenças como as artropatias inflamatórias, artropatias degenerativas, entre outras patologias reumáticas. Além disso, nossos ambientes são projetados para o maior conforto e segurança de seu tratamento. Nossa equipe é treinada e capacitada para ajudá-lo desde o primeiro contato.

Quer fazer uma avaliação com profissionais especializados em uma clínica capacitada? Então, agende sua consulta na Clínica Croce. Por meio do atendimento via telemedicina você poderá ser atendido de qualquer lugar do Brasil, sem a necessidade de estar em São Paulo, cidade sede da clínica.