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Conjuntivite em criança: 4 causas comuns e como tratá-las

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Assim como acontece em adultos, a conjuntivite em criança também pode ser causada por diversos motivos, seja por alergia, vírus ou bactéria. Além de crianças e adolescentes, a conjuntivite também pode afetar bebês e, por ser contagiosa em alguns casos, exige atenção e tratamento adequado. A seguir, conheça 4 causas comuns da conjuntivite em criança e como tratá-la!

O que é conjuntivite?

A conjuntivite em criança é uma inflamação que acomete a membrana que cobre os olhos. Pode ocorrer por diferentes motivos, como infecção viral, bacteriana, irritação química, ou mesmo reação alérgica. 

A doença pode apresentar diferentes fatores desencadeantes, como vírus, bactérias, substâncias químicas, ácaros, epitélios de animais, pólen e poeira, por esse motivo acontece na temporada da primavera. 

Frequentemente, a conjuntivite está relacionada com a rinite alérgica, e, ao contrário das conjuntivites virais e bacterianas, a alérgica não é uma doença transmissível. Como os tipos de alergias, a conjuntivite alérgica resulta de uma reação do sistema imunológico a certos tipos de corpo estranho que produzem uma reação inflamatória exagerada. 

4 principais tipos de conjuntivite em criança

A conjuntivite em criança deve ser acompanhada de perto, com maior atenção, afinal, os canais lacrimais das crianças são menores que os de adultos. Dessa forma, estão mais susceptíveis a contaminação. A seguir, conheça os principais tipos de conjuntivite em criança.

1. Bacteriana

A conjuntivite bacteriana tem sua inflamação causada por bactérias, e provocam a presença de secreções amarelas com pus nos olhos da criança. Esses fluidos podem dificultar a abertura ocular. Esse é o tipo de conjuntivite mais comum, e também uma das mais fáceis de se tratar, com recursos que envolvem a aplicação de colírios antibióticos.

2. Viral

A conjuntivite em criança também pode ser provocada por vírus. Uma das formas de identificá-la é pela presença de secreção clara  nos olhos da criança logo ao acordar. Assim como as doenças virais, seu tratamento é realizado para diminuir o desconforto da criança, melhorando a sensação de mal-estar. 

No entanto, a conjuntivite viral é a que exige mais tempo para ser curada. Assim como a bacteriana, esse tipo é contagioso, por isso, é necessário cuidados adequados quando a criança já está em idade escolar.

3. Fúngica

Nesse tipo de conjuntivite, o causador da inflamação é o fungo. A conjuntivite fúngica é a mais rara, principalmente entre crianças, e costuma acontecer em situações específicas, como em lesões com materiais vegetais, madeira ou sujeira. 

4. Alérgica

A conjuntivite em criança mais comum é a alérgica, causada pelos chamados agentes alergênicos. Na maioria das vezes, é provocada por pólen e ácaro, e entre os tipos, essa não é contagiosa.

Quais as causas da conjuntivite em criança?

As causas podem variar entre o tipo de conjuntivite. Na que mais ocorre em crianças, a conjuntivite alérgica, as principais causas são substâncias provenientes da poeira, baratas, pelos de animais domésticos, como cães e gatos, gramíneas e pólen. No entanto, nesta doença, os ácaros que estão presentes em travesseiros e colchões são os principais responsáveis pelas crises. 

Como são os sintomas da conjuntivite em criança?

O incômodo na membrana que cobre os olhos, comum na conjuntivite em criança, causa coceira, queimação, e sensibilidade à luz, conhecida como fotofobia, prejudicando assim a visão. Além disso, também podem estar presentes:

  • Vermelhidão nos olhos;
  • Secreções;
  • Lacrimejamento;
  • Inchaço nas pálpebras.

Como tratar a conjuntivite em criança?

O tratamento da conjuntivite em criança deve ser feito de acordo com seu tipo, sintomas, idade e estado de saúde. Isso porque, enquanto a infecção bacteriana pode ser tratada com colírios antibióticos, a infecção viral normalmente não exige tratamento. No entanto, em alguns casos, podem ser usados colírios antibióticos para ajudar na prevenção, evitando que outra infecção ocorra. 

A conjuntivite alérgica pode ser tratada com medicamentos que aliviam os sintomas e eliminam o alérgeno. Como a conjuntivite pode ser contagiosa, é muito importante entender que ela pode se espalhar de um olho para o outro, assim como passar facilmente para outras pessoas. 

Portanto, é fundamental evitar a propagação da conjuntivite, principalmente entre as crianças. Para isso, alguns cuidados devem fazer parte da rotina enquanto a criança estiver com a inflamação, como lavar as mãos e evitar tocar os olhos.

Como evitar a conjuntivite alérgica em crianças?

Com a queda nas temperaturas e a tendência a frequentar locais fechados, com maior número de pessoas, algumas doenças se tornam mais propícias, como a conjuntivite viral. Além disso, a diminuição da umidade do ar e o aumento do vento pode provocar também a conjuntivite alérgica com mais frequência em crianças. 

Entretanto, é possível preveni-las.  A primeira dica de cuidado com a saúde para evitar conjuntivite em criança é evitar aglomerações e lugares fechados. A seguir, confira outras dicas.

1. Lave roupas e cobertores

Nas estações mais frias que os cobertores, mantas e casacos deixam o armário e voltam para a circulação. Esse momento requer grande atenção dos alérgicos, portanto, é fundamental investir na boa limpeza das peças para evitar o contato com ácaros, poeira e até fungos acumulados.

2. Evite poeira dentro de casa

Essa dica é válida para todas as estações do ano. Pessoas alérgicas devem manter a casa sempre limpa e longe de poeira, ácaros, e substâncias que possam se tornar alérgenos. Tenha uma rotina de higienização e mantenha o lugar sempre arejado. 

3. Evite o uso de alguns tecidos

O organismo dos alérgicos tem alguns tecidos como inimigos, por isso, é preciso evitar o uso de certas roupas no outono, como lãs, veludos e sintéticos, preferindo sempre tecidos como o algodão, capazes de aquecer sem agredir o organismo.

4. Mantenha uma boa alimentação

Uma boa alimentação é o segredo para uma vida saudável e uma das recomendações para aqueles que buscam se prevenir das alergias durante o outono, como a conjuntivite. Adotar uma dieta balanceada, rica em sais minerais, proteínas e vitaminas, é extremamente importante para que o organismo possa manter-se forte e protegido contra a ação dos alérgenos. 

Além disso, o consumo de água deve ser intenso, deixando o corpo hidratado e saudável. Contudo, é importante evitar o exagero no consumo de alimentos a que não se está acostumado. Quando o assunto são crises alérgicas, a prevenção é sempre a melhor opção, principalmente no outono, estação em que as oscilações de temperatura são fortes.

5. Evitar contato com agentes alérgenicos

Outra forma de aliviar o aparecimento da conjuntivite alérgica é evitando o contato com agentes alérgenos, como pólens, ácaros, fungos e epiteliais de animais, utilizar óculos de sol para diminuir o contato do pólen com os olhos, secar roupas ao sol, evitar tapetes, carpetes e pelúcias, e evitar ambientes com ar-condicionado.

Qual profissional pode tratar a conjuntivite em criança?

Entre os profissionais mais indicados para cuidar da conjuntivite em criança estão o oftalmologista e o alergologista. Para o tipo alérgico, o segundo profissional é mais indicado. Isso por o alergologista ser um especialista da clínica médica que estuda as doenças alérgicas e demais causas de disfunções do sistema imunitário, que comprometem as defesas do organismo.

Isso quer dizer que ele é treinado especificamente para realizar e interpretar testes e procedimentos diagnósticos e terapêuticos dos pacientes com doenças alérgicas, como a conjuntivite em crianças.

Este profissional também atua na prevenção dos desencadeantes externos que causam a doença e possui experiência nas terapias imunológicas e nos fármacos apropriados para cada paciente.

As alergias estão cada vez mais presentes na população mundial. Fatores como a crescente poluição, ácaros e a péssima qualidade do ar podem desencadear quadros alérgicos.

Nesse contexto, a rinite já é considerada a alergia de maior prevalência entre os brasileiros. A asma também é um problema global de saúde pública que afeta a qualidade de vida, prejudicando o período produtivo, podendo resultar em absenteísmo ao trabalho e à escola, assim como a conjuntivite.

É importante ressaltar que algumas doenças alérgicas, quando não diagnosticadas e tratadas precocemente, podem levar à morte do paciente. Por isso, contar com o auxílio de um alergologista é essencial para o correto manejo da enfermidade e prevenção da morbidade e mortalidade dos indivíduos afetados.

O que é alergologista?

Como vimos, o alergologista é o médico habilitado para tratar clinicamente as doenças de origem alérgica, como a conjuntivite. Este profissional se dedica tanto ao tratamento como à prevenção de inúmeras patologias desse cunho.

Embora as alergias respiratórias, como a rinite, por exemplo, sejam as mais lembradas, as alergias alimentares e oftálmicas também fazem parte da lista de problemas de saúde que o especialista se dedica a tratar. Entretanto, o papel do alergologista não se limita ao diagnóstico de alergias – o tratamento e gerenciamento das doenças também são conduzidos pelo profissional.

O médico alergologista atua de forma complementar com outros profissionais da saúde de modo a oferecer um tratamento mais completo aos seus pacientes e a consequente melhora de sua qualidade de vida. 

Além disso, ele atua na educação dos enfermos e familiares, dando valiosas informações sobre como prevenir crises, conviver com uma doença alérgica e ter conforto no dia a dia. Esse auxílio inclui técnicas de prevenção de quadros alérgicos, uso de imunoterapia e dicas para evitar os fatores alérgenos e fazer controle ambiental, visando o bem-estar do paciente e a continuidade dos seus afazeres e compromissos diários.

Existe diferença entre alergista e alergologista?

O aumento dos casos envolvendo doenças alérgicas e a conscientização a respeito da necessidade do tratamento correto entre elas, tornou alguns termos que até então eram completamente desconhecidos pela maior parte da população, conhecidos em redes sociais e mídias. 

Contudo, alguns nomes que já são mais debatidos, ainda podem gerar dúvidas, como os relacionados aos profissionais da medicina especializados no diagnóstico e tratamento das enfermidades alérgicas. Afinal, existe diferença entre o alergista e o alergologista?

Ainda que seja sutil, sim. Ambos os termos dizem respeito a especialistas que devem conduzir tratamentos daqueles que são acometidos por algum tipo de alergia. Esses profissionais são altamente capacitados e especializados para desvendar os fatores por trás dos quadros alérgicos e também para realizar o tratamento mais indicado a fim de proteger a saúde do paciente contra tais transtornos. 

Entretanto, o alergista é o médico especializado para tratar todos os tipos de alergias, enquanto o alergologista, além de também estar habilitado para esse exercício, também concluiu um período de especialização na área de alergia e imunologia, passando por treinamento geral e clínico.

Clínica Croce de alergologia 

A Clínica Croce tem entre suas especialidades, o diagnóstico e o tratamento para doenças como a conjuntivite alérgica. Localizada na zona oeste de São Paulo, a Clínica Croce foi fundada em 1973 pelo Prof. Dr. Júlio Croce, um dos primeiros médicos da Universidade de São Paulo (USP) a se especializar no tratamento de doenças alérgicas no Brasil e que, com outros profissionais, fundou a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). 

Em 1988, a clínica foi assumida pelo Dr. Fábio F. Morato Castro, que deu início ao centro de imunizações da Croce — que hoje é uma referência nacional. Ao longo de sua história, a Clínica Croce montou uma equipe de profissionais altamente capacitados, da USP e da UNIFESP, selecionados criteriosamente para oferecer o que há de melhor e mais moderno na medicina nas áreas de alergologia, imunologia, endocrinologia adulta e pediátrica, reumatologia, otorrinolaringologia, vacinas e infusões de medicamentos.

Na Croce, você irá contar com o atendimento humanizado e a avaliação científica precisa e qualificada de uma equipe renomada de especialistas que atua de modo interdisciplinar, o que potencializa um encaminhamento do caso mais integral e eficaz ao paciente. 

E quando o assunto é remédio para doenças alérgicas, a Clínica Croce também é uma referência, uma das principais especialistas no Brasil nesse tipo de tratamento. Em nossa clínica, disponibilizamos no rol de opções, o tratamento com a infusão Omalizumabe (Xolair®). 

Conforme vimos, ele apresenta ótimas perspectivas para se aliviar os sintomas da doença e promover mais qualidade de vida ao paciente, que não verá mais sua rotina ser limitada e prejudicada pelos desconfortáveis efeitos físicos, emocionais e psicológicos da doença. 

Na Clínica Croce, contamos com um corpo médico que contempla especialistas de diversas áreas, incluindo a alergologia e imunologia. A clínica é uma das mais conceituadas do país e disponibiliza alergologistas com ampla experiência e prontos para fornecerem o atendimento qualificado e humanizado que o paciente necessita.

A clínica conta com estrutura, equipamentos e metodologias modernas para dar o suporte necessário. O corpo clínico da Croce está preparado para prestar atendimento qualificado e especializado, por exames, testes, consultas, diagnósticos e encaminhamento de tratamentos diversos, trazendo muito mais conforto para os seus pacientes.

A equipe de alergologia é responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças que acometem o sistema imunológico e desencadeadas por fatores alérgicos. Dentre as patologias mais comuns estão a hipersensibilidade a venenos de insetos, conjuntivite alérgica, a alergia alimentar, dermatite atópica, asma e urticárias.

Assim como ocorre com boa parte das enfermidades, o sucesso do tratamento das doenças alérgicas depende da velocidade do seu diagnóstico. Afinal, esse fator influencia na incidência de episódios de crises que podem prejudicar os afazeres diários e, até mesmo, levar a óbito.

Ainda, a Clínica Croce conta com um ambiente confortável, equipamentos e metodologias de trabalho modernas e uma atenção especial ao paciente desde seu primeiro contato. E tudo isso está à sua disposição de modo facilitado, já que a Clínica Croce trabalha com diversos planos de saúde, incluindo Bradesco Saúde, Plano de Saúde Itaú, Mediservice, Porto Seguro Saúde, SulAmérica Saúde e Convênio ABMED.

Quer consultar um alergologista? Então, agende sua consulta com a Clínica Croce. Por meio do atendimento via telemedicina é possível ser atendido de qualquer lugar do Brasil, sem a necessidade de estar em São Paulo, cidade sede da clínica.