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11 dicas para evitar uma crise de rinite

crise de rinite

A rinite é uma das doenças que afeta cerca de 40 milhões de brasileiros segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI), sendo as crianças um importante número entre os alérgicos. Ainda que a crise de rinite dificilmente evolua para quadros graves, ela pode comprometer a qualidade de vida do indivíduo, principalmente durante estações mais frias, como outono e inverno.

Os sintomas da crise de rinite muitas vezes passam despercebidos, visto que seus sintomas podem ser confundindo com um resfriado. No entanto, a persistência das crises pode levar ao diagnóstico. A seguir, conheça melhor a crise de rinite, suas causas, sintomas e como ela pode ser diagnosticada e tratada.

O que é a crise de rinite?

Parecida com um resfriado, a crise de rinite tem como sintomas diferenciais a coceira no nariz, olhos e garganta. Além disso, seus sintomas são mais persistentes do que um resfriado comum. 

Mais comum em crianças, a rinite atinge cerca de 30% delas, sendo desencadeada por ácaros, pólen e epitélios de animais. A variação climática da primavera e a poluição acabam piorando os sintomas da alergia respiratória. 

Sabe-se também que um indivíduo com crise de rinite é geneticamente predisposto se um dos pais for alérgico, aumentando as chances em até 30%. Caso os dois pais possuam a rinite alérgica, a criança tem até 80% de chances de também desenvolver a doença.

Quais os sintomas da rinite?

A rinite é uma manifestação crônica desencadeada pela exposição contínua a alérgenos do ambiente. Quando a pessoa apresenta obstrução nasal persistente, coceira no nariz, olhos e/ou ouvidos e têm crises de espirros, pode ser que esteja apresentando uma crise de rinite.

Outros sintomas comuns são a irritação na garganta, lacrimejamento, tosse, congestão nasal, diminuição do olfato e da audição, olheiras, fadiga, irritabilidade, dores de cabeça e dificuldades para dormir. A pessoa apresenta esses sintomas quando entra em contato com as substâncias as quais é alérgica, ou seja, os alérgenos. Quanto maior for essa exposição, mais intensos costumam ser os sintomas experimentados.

É comum que esses sintomas apareçam minutos após o contato com o alérgenos e que se manifestem até cerca de 4 a 6 horas depois, prejudicando o rendimento profissional durante as crises.

A iniciativa ARIA classifica as crises em diferentes tipos, tendo por base a frequência e intensidade dos sintomas, além do seu impacto sobre a qualidade de vida. Segundo a iniciativa, a crise de rinite pode ser:

  • Intermitente: neste caso, se manifesta por até 4 dias por semana ou menos de quatro semanas consecutivas no ano. Também é conhecida como rinite sazonal, pois costuma acompanhar a mudança das estações, quando a quantidade de pólen e da umidade sofre oscilações;
  • Leve: aqui, as crises são leves e não chegam a prejudicar o sono ou as atividades escolares ou profissionais diárias, já que os sintomas não são muito incômodos;
  • Persistente: a duração das crises é de, ao menos, quatro dias por semana ou quatro semanas consecutivas no ano. Em geral, está associada ao contato com ácaros e pelos de animais;
  • Moderada a grave: nesse caso, as crises interferem no repouso e na rotina. O sono e as atividades diárias são prejudicados e os sintomas comprometem a qualidade de vida e geram bastante desconforto.

Independentemente da classificação, o diagnóstico é o primeiro passo para estabelecer um tratamento assertivo. É preciso conhecer os sintomas e os fatores que provocam as crises para, então, poder optar pelas alternativas mais indicadas e garantir a melhora da qualidade de vida dos pequenos.

Embora a crise de rinite não tenha uma cura, é possível controlá-la e proporcionar mais confortos aos alérgicos. E uma das opções para aliviar os sintomas, reduzir a incidência das crises e, até mesmo, os gastos com antialérgicos e medicamentos é a imunoterapia. Falaremos mais sobre ela ao longo do texto.

Principais causas da crise de rinite

As doenças alérgicas, como a crise de rinite, acontecem com a resposta exagerada do sistema imunológico após a exposição aos agentes alérgenos (substâncias que causam as reações alérgicas). Essas alergias podem variar de acordo com os agentes que foram causadores depois da inalação, causando dificuldades respiratórias. 

Agentes causadores e sintomas

Os maiores agentes causadores dos sintomas da crise de rinite são o pólen, mofo, insetos — como ácaros e baratas —, ou alérgenos de animais — como pelos, penas e saliva —, além da transmissão de vírus e proliferação de fungos e bactérias. 

Entre os sintomas podem estar a congestão nasal, coriza, coceira no nariz e olhos, espirros, olhos vermelhos, rouquidão, coceira na garganta e dificuldades para dormir devido os problemas para respirar com tranquilidade. 

Hereditariedade

Em relação à predisposição, estudos sugerem um risco aumentado para desenvolver a rinite quando a criança nasce por meio de parto cesariana. Contudo, na maioria das vezes, há o diagnóstico de condições alérgicas nos pais. Desta forma, o componente hereditário parece se destacar, como dito anteriormente. 

Conforme a predisposição individual, a pessoa que tiver exposição ao longo do tempo a um determinado alérgico poderá desenvolver indícios típicos de sintomas da alergia respiratória. 

Sazonalidade

Segundo informações da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), fatores como alterações climáticas durante o dia — quedas de temperatura e aumento da poluição — também contribuem para que o organismo seja mais susceptível a vírus, inflamação e ao desenvolvimento de sintomas da rinite.

Causando espirros, congestão nasal e até conjuntivite, pode ocorrer pela exposição de pólen e outros tipos de alérgenos, sendo mais frequente por alérgenos vegetais que podem variar conforme a estação:

  • Primavera: pólen das árvores;
  • Verão: pólen das gramíneas e ervas daninhas;
  • Outono: pólen de outras espécies de ervas daninhas, como a ambrosia.

11 dicas para evitar uma crise de rinite

Para evitar a crise de rinite, é importante controlar possíveis gatilhos no ambiente que possam acarretar crises. Entre as ações que devem ser realizadas, estão:

  1. Evitar cortinas, tapetes, carpetes e almofadas;
  2. Usar capas impermeáveis em colchões e travesseiros;
  3. Deixar a casa ventilada e com exposição ao sol;
  4. Evitar bichos de pelúcia, estantes de livros, revistas, caixas ou qualquer objeto que possa formar colônias de ácaros;
  5. Identificar e eliminar o mofo e a umidade, principalmente nos quartos;
  6. Evitar o uso de vassouras, espanadores e aspiradores de pó comuns;
  7. Passar pano úmido diariamente na casa;
  8. Evitar animais de estimação em quartos e, especialmente, nas camas;
  9. Higienizar animais de estimação com frequência;
  10.  Manter os filtros de ar-condicionado sempre limpos;
  11. Não fumar e não deixar que fumem dentro da casa.

Como diagnosticar a rinite?

crise de rinite

Diferenciar a crise de rinite muitas vezes é um desafio, mesmo para o médico. Na maioria das vezes, uma história clínica detalhada é fundamental para identificar o motivo das crises, diferenciando-a de outras doenças. 

Os fatores desencadeantes e sintomas associados a rinite são importantes para direcionar a investigação. Além disso, o exame físico completo deve ser realizado pelo médico, examinando de forma detalhada pulmões, olhos, pele, boca e nariz. Como complemento, outros exames são realizados para ajudar no diagnóstico, como testes in vitro, in vivo e exame de imagem.

Qual profissional pode tratar a crise de rinite?

Nosso sistema imunológico é capaz de se defender contra diversos invasores, como os vírus e as bactérias. Embora essa habilidade seja fascinante, o processo pode ser considerado agressivo e, em alguns casos, resultar em uma hiperreatividade a determinadas substâncias que não são necessariamente perigosas, como o mofo, a poeira ou o pólen. Os indivíduos que apresentam esse tipo de sensibilidade devem se preocupar em agendar uma consulta com o alergologista.

Uma vez que o paciente passa por uma consulta com esse especialista, ele vivencia uma minuciosa avaliação, que contempla exames físicos, de sangue, cutâneos e de contato, além de testes de alergia e anamnese. Todos esses passos são importantes para conhecer o histórico do indivíduo e elaborar um diagnóstico preciso que ajudará na escolha do plano de tratamento. 

É importante ressaltar que a abordagem do tratamento, que inclui medicação, ações de controle ambiental e revisões, é totalmente personalizada, não existindo uma fórmula universal, já que varia de acordo com as características do paciente.

Os pacientes do alergologista incluem pessoas de todas as faixas etárias, afinal, as doenças alérgicas podem se manifestar em qualquer idade. Ainda que esse tipo de enfermidade não obedeça a um único padrão, podemos observar algumas prevalências que variam de acordo com as diferentes fases da vida. 

Na infância, reações em decorrência do uso de medicamentos, picadas de inseto ou ingestão do leite de vaca são bastante comuns. Entre os idosos, a incidência de crise de também é alta.

No entanto, independentemente da idade, existem alguns indicativos da necessidade de procurar ajuda do alergologista. Os principais sintomas, que devem servir como um alerta para todos nós, incluem: nariz escorrendo e espirros constantes, coceira na pele, vômito e diarreia, falta de ar e sibilância, bolsas abaixo dos olhos ou olheiras.

Outros sinais de que você deve ir à consulta com o alergologista são: apresentar sintomas frequentes de alergia, perceber que medicamentos como descongestionantes e anti-histamínicos já não fazem mais efeito, notar sinais de asma e identificar que certos alimentos lhe fazem mal.

É preciso ter atenção, visto que esses indicativos são genéricos e podem também ser indícios de outras enfermidades. Por isso, observe a frequência com a qual ocorrem e o contexto em que estão inseridos. Se você perceber que eles são recorrentes ou surgem após o contato com determinada substância, a melhor ação é agendar uma consulta com o profissional.

Embora determinadas alergias possam ser facilmente controladas com o uso de medicamentos, algumas condições podem interferir nas atividades diárias, diminuir a qualidade de vida e resultar em crises que, quando não controladas, podem até mesmo ser fatais.

Como é o tratamento da crise de rinite?

Além das medidas de controle ambiental observadas acima para minimizar a exposição aos alérgenos e agentes irritantes, a crise de rinite alérgica também é tratada com medicamentos e imunoterapia. 

Imunoterapia

A imunoterapia é um conjunto de estratégias desenvolvido graças aos avanças tecnológicos, utilizado na medicina para otimizar a resposta imunológica em dados tratamentos. Essa técnica pode ser empregada em casos que vão desde alergias até cânceres e outras formas de infecção.

O principal objetivo dela é reduzir a sensibilidade das pessoas a dadas substâncias, diminuindo as reações alérgicas e os seus sintomas. A imunoterapia permite que o paciente deixe de ser hipersensível a determinados fatores e passe a ser tolerante a eles, gerando maior qualidade de vida ao indivíduo.

De forma geral, o tratamento para rinite alérgica baseia-se em três pilares: controle do ambiente, uso de medicamentos e imunoterapia. Cada pessoa possui características únicas, portanto, é importante saber identificar a estratégia adequada para seu caso específico a fim de controlar os sintomas e melhorar a sua qualidade de vida.

Embora muita gente goste de mascarar os sintomas da crise, fazendo uso de spray nasal e antialérgicos, a imunoterapia é o único meio de modificar a história natural da rinite e controlá-la.

Também conhecida como “vacina para alergia”, a imunoterapia para rinite alérgica tem como objetivo diminuir a sensibilidade do paciente alérgico a determinadas substâncias. O tratamento consiste na administração do alérgeno em doses crescentes e por um período de tempo que dependerá de fatores que incluem risco de exposição, sintomas, resposta, entre outros.

Para inibir as reações, ela é formulada de acordo com cada paciente. As doses podem incluir ácaros, pólens e venenos de inseto (abelhas, formigas e vespas) para diminuir a sensibilização do indivíduo por meio de uma série de alterações na resposta imune que estão associadas à melhora clínica.

Alergologia na Clínica Croce

Na Clínica Croce, contamos com um corpo médico que contempla especialistas de diversas áreas, incluindo a alergologia e imunologia. A clínica de imunologia é uma das mais conceituadas do país e disponibiliza alergologistas com ampla experiência e prontos para fornecerem o atendimento qualificado e humanizado que o paciente necessita.

A clínica conta com estrutura, equipamentos e metodologias modernas para dar o suporte necessário. O corpo clínico da Croce está preparado para prestar atendimento qualificado e especializado, por meio de exames, testes, consultas, diagnósticos e encaminhamento de tratamentos diversos, trazendo muito mais conforto para os seus pacientes.

Realizar um diagnóstico preciso é essencial para diminuir a sensibilidade aos fatores alérgenos que a ocasionam, proporcionando assim melhores resultados ao tratamento dos pequenos pacientes. Ainda que existam medidas que de promover maior qualidade de vida, como a limpeza e aspiração do ar, prática de exercícios e adoção de uma alimentação saudável, a criança que desenvolve a doença alérgica pode ter um padrão genético herdado, favorecendo o seu desenvolvimento.

Mesmo que não seja possível evitar essa predisposição atualmente com as possibilidades que a medicina apresenta, como curar todas as doenças alérgicas, como a crise de rinite, é possível realizar um tratamento eficiente tão logo apareçam os primeiros sintomas e manifestações das doenças, evitando assim que elas se agravem e prejudiquem a rotina das crianças.

Agora você já sabe como evitar a crise de rinite, como é feito seu diagnóstico, qual o melhor tratamento e que profissional procurar para realizá-lo. Busque um alergologista para tratar alterações na sua saúde e garanta o melhor atendimento com profissionais qualificados. Para isso, você deve procurar instituições especializadas no assunto, como a Clínica Croce.

Se você percebeu alguns sintomas da crise de rinite, é importante consultar um especialista. Para isso, faça já o agendamento conosco e conheça os serviços especializados dos alergologistas da Clínica Croce!