fbpx

Doença reumática e qualidade do sono: entenda essa relação

doenca-reumatica

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a doença reumática afeta mais de 15 milhões de pessoas no Brasil. Com mais de 150 variações de patologias, essa doença é caracterizada por sintomas como fortes dores, inflamações, diminuição na qualidade de vida e problemas relacionados ao sono.

Na leitura de hoje, você poderá entender a relação entre a doença reumática e a qualidade de sono, e como ela pode causar complicações, como fortes dores. A seguir, conheça os principais tipos de doença reumática, formas de prevenção, tratamento e sua relação com o sono!

Tudo o que você precisa saber sobre a doença reumática

O conceito de doença reumática é abrangente, tratando-se de um grupo de enfermidades que afetam as articulações, músculos e esqueleto. As doenças reumáticas, ao contrário do que se pensa, podem atingir pessoas de todas as idades, desde crianças a idosos, entre homens e mulheres.

Algumas doenças se iniciam na infância, como é o caso da Doença de Kawasaki, vasculites, Lúpus Eritematoso e Artrite Reumatóide Juvenil, afetando crianças em idade escolar. Outras doenças podem afetar o indivíduo em uma larga faixa de idade, como é o caso da Espondilite Anquilosante e Artrite Reumatóide. Ainda existem doenças que acometem pessoas na terceira idade, como algumas miopatias e a osteoartrite.

De longa duração, os diferentes tipos de doença reumática podem causar dores e dificuldades para o desenvolvimento de atividades diárias. Muitas pessoas que desenvolvem algum tipo de doença reumática podem apresentar ansiedade e depressão relacionados à demora na melhora de seus sintomas, assim como a dificuldade para trabalhar, se divertir e se relacionar.

Tipos de doença reumática

De acordo com o Ministério da Saúde, existem mais de 150 tipos de doenças reumáticas. Mesmo que nenhuma delas seja transmissível, geralmente a grande maioria é acompanhada de dor. A seguir, você vai conhecer melhor as principais, que mais acometem a população brasileira.

Artrite reumatoide

A artrite reumatoide é uma doença crônica, progressiva e autoimune que atinge as articulações e pode evoluir para o prejuízo de tecidos articulares que envolvem as mãos, punhos e pés. De acordo com uma estimativa feita pela Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2 milhões de brasileiros sofrem com a doença, sendo em sua maioria mulheres. 

Sem causas totalmente conhecidas, a artrite reumatoide aparece como uma inflamação quando moléculas entram em contato com as células de defesa do corpo, desencadeando reações inflamatórias sistêmicas. 

Ainda que seus sintomas possam variar de uma pessoa para outra, é comum que o indivíduo acometido pela doença sinta dores e dificuldade para movimentar articulações, assim como rigidez no período da manhã e pequenas alterações em pés e mãos. 

Sabendo quando procurar um reumatologista, o tratamento da artrite reumatoide pode melhorar os sintomas com o uso de medicamentos, fisioterapias e, em casos extremos, cirurgias. Afinal, quando não tratada, a doença pode ocasionar graves deformidades e limitações. 

Osteoporose

Mais de dez milhões de brasileiros têm osteoporose. Essa doença reumatológica se manifesta devido ao baixo nível de cálcio nos ossos. A evolução do quadro pode levar a fraturas ósseas, à deformação e, até mesmo, à incapacidade motora.

Entre os principais fatores de risco para a osteoporose estão: histórico familiar, sedentarismo, álcool e tabagismo, pouca exposição à luz solar, alimentação deficiente em vitamina D e cálcio, alguma outra doença reumatológica, endócrina ou hepática, entre outros. Ainda, ela manifesta-se recorrentemente entre mulheres no período da menopausa e a partir dos 45 anos de idade.

Para que o tratamento seja assertivo e eficaz, é necessário descobrir exatamente a causa da doença. Ainda assim, pode-se dizer que o tratamento da osteoporose envolve comumente o uso de medicamentos que diminuem ou até interrompem a perda de massa óssea. Além disso, indicam-se medidas para fortalecimento dos músculos, adaptações para reduzir as quedas e treinamento para garantir o equilíbrio.

Cabe ressaltar que essa que é conhecida como uma doença silenciosa, quando diagnosticada no início de seu ciclo, com o tratamento adequado é possível diminuir em 90% o risco de fratura das vértebras e em 54% nos demais ossos. No entanto, quando o oposto ocorre e ela não é detectada prematuramente, evoluindo para fraturas, os riscos são elevados. O problema na região do quadril, por exemplo, registra entre 20% e 30% dos seus casos com óbito em até um ano.

Esclerodermia

Essa doença rara é caracterizada pelo endurecimento da pele e dos órgãos internos (no tipo sistêmico) ou somente de áreas restritas da pele (no tipo localizado). A primeira é o tipo mais frequente entre mulheres a partir dos 40 anos, e pode acometer esôfago, pulmão e rins. A segunda apresenta maior prevalência entre crianças.

Assim como outras doenças reumatológicas, as causas da esclerodermia não são totalmente conhecidas, porém, acredita-se que elas tenham relação com a genética do paciente. Essa patologia é classificada como uma condição autoimune, não sendo contagiosa.

Entre seus sintomas mais comuns, além do endurecimento da pele, estão dificuldade para respirar e engolir comidas sólidas, rigidez nas articulações, entre outros. Seu tratamento inclui fármacos e fisioterapia.

Lúpus Eritematoso Sistêmico

Essa doença inflamatória reumatológica crônica também tem sua origem autoimune, e pode ser classificada como cutânea, com manifestação na pele, e sistêmica, quando acomete órgãos internos. Os sintomas mais característicos do Lúpus que auxiliam o portador no momento de saber quando procurar um reumatologista, são:

  • dores em articulações;
  • anemia;
  • manchas avermelhadas na pele; 
  • queda de cabelo;
  • hipertensão, e mais.

Como forma de tratamento, além de medicamentos, o especialista pode indicar mudança na alimentação, atividades físicas regulares, diminuição na exposição solar direta, redução do estresse, e outros cuidados para melhorar a qualidade de vida do paciente.

Espondilite Anquilosante

Entre os tipos de doença reumática que fazem parte das espondiloartrites, a Espondilite Anquilosante é o tipo de doença reumática que causa inflamação principalmente em coluna vertebral e articulações sacroilíacas, localizadas na região de nádegas. 

A doença se manifesta de forma mais frequente em homens, sendo 5 vezes mais do que em mulheres. Os pacientes costumam desenvolver os primeiros sintomas entre o final da adolescência e início da idade adulta (17 aos 35 anos), e filhos nascidos de pais portadores da espondilite apresentam maiores chances de desenvolver a doença no futuro.

Síndrome de Sjögren

Outra das principais doenças reumáticas é também uma doença auto-imune, caracterizando-se pela manifestação da secura em olhos e boca, associadas à presença de auto-anticorpos ou sinais de inflamação glandular. 

Na Síndrome de Sjögren, algumas células brancas, os linfócitos, invadem vários órgãos e glândulas, principalmente as lacrimais e salivares, fator que produz um processo inflamatório que acaba prejudicando-os, impedindo seu funcionamento natural. A doença apresenta ainda outras manifestações clínicas, como:

  • secura na pele;
  • secura no nariz;
  • secura em região genital;
  • fadiga;
  • artrites;
  • dores em articulações.

A Síndrome de Sjögren pode ainda afetar outros órgãos do paciente, como rins, pulmões, vasos, pâncreas, fígado e cérebro. Ocorrendo em pacientes de qualquer idade, é mais comum entre mulheres do que em homens.

Fibromialgia

Ainda que não apresente evidência de inflamação no local da dor, a Fibromialgia é uma das doenças reumáticas em que o indivíduo pode sentir fortes dores musculares generalizadas e crônicas, que duram mais de 3 meses até a vida toda.

Acompanhada de sintomas típicos como cansaço, sono não reparador e irritação, a Fibromialgia também pode apresentar distúrbios de humor, ansiedade e depressão, com muitos pacientes queixando-se de alterações na concentração e na memória.

As causas da Fibromialgia ainda não são totalmente esclarecidas, entretanto, a principal hipótese é que pacientes que desenvolvem a doença apresentam alteração da percepção da sensação da dor. Essa suposição é apoiada por estudos que visualizam o cérebro dos pacientes com Fibromialgia em funcionamento, também porque os mesmos apresentam outras evidências de sensibilidade no organismo, como em intestinos ou bexiga. 

Algumas pessoas podem desenvolver a doença após um gatilho, como dor localizada que não tenha sido bem tratada, trauma físico ou doença grave. A dor crônica começa a desenvolver então problemas de humor, sono alterado, problemas de concentração e outros.

A Fibromialgia é uma das doenças reumáticas mais comuns, afetando 2,5% da população mundial sem diferenciar nacionalidades ou condições socioeconômicas. Surgindo mais em mulheres do que homens, costuma aparecer entre os 30 e 50 anos de idade, embora exista em pacientes mais jovens e velhos. 

Seu diagnóstico é realizado eminentemente clínico, com histórico, exame clínico e exames laboratoriais auxiliando a eliminar outras condições que podem apresentar sintomas semelhantes.

A doença pode aparecer também em pacientes que apresentam outras doenças reumáticas, como Artrite reumatóide e Espondilite Anquilosante, e muitas vezes é responsável por dificultar a completa melhora dos pacientes.

Gota

Essa doença é uma forma de artrite ocasionada pelo depósito de cristais de sódio em articulações, e acontece pelo aumento dos níveis de ácido úrico. Os principais sintomas da doença envolvem inchaço e dores fortes em articulações, iniciando pelos pés, durando de 3 a 10 dias. Entre as principais causas da gota, podemos citar:

  • uso de medicamentos diuréticos que causam a diminuição da excreção renal do ácido úrico;
  • ausência do mecanismo responsável pela eliminação do ácido úrico no organismo no nascimento;
  • aumento da produção de ácido úrico pelo defeito de algumas enzimas.

Sabendo quando procurar um reumatologista para o diagnóstico e início do tratamento, o portador poderá utilizar medicamentos que reduzam a concentração do ácido úrico, melhorando sua qualidade de vida. Além disso, outras iniciativas são recomendadas, como perda de peso e redução do consumo de álcool.

É possível prevenir a doença reumática?

A doença reumática muitas vezes não pode ser prevenida. Contudo, nos casos em que isso é possível, alguns fatores de risco devem ser evitados, visto que podem agravar o quadro de dor. São eles:

  • tabagismo;
  • obesidade;
  • sedentarismo;
  • estresse;
  • ansiedade;
  • alterações climáticas bruscas e exposição a temperaturas extremas;
  • falta de vitamina D;
  • alimentos inflamatórios, como gorduras, açúcar, sal e embutidos.
  • bebidas alcoólicas em excesso;
  • exposição excessiva ao sol.

Além de evitar esses fatores, também é importante realizar a prevenção secundária. Isto é, logo que apresentam algum sintoma, buscar diagnóstico médico para um tratamento precoce, melhorando o bem-estar e a qualidade de vida ao evitar complicações da doença reumática.

Como a doença reumática pode ser tratada?

Os tipos de doença reumática podem ser tratadas de diferentes formas, envolvendo uso de medicamentos anti-inflamatórios, moduladores de inflamação, antidepressivos, ansiolíticos, acupuntura e atividades físicas.

De que forma a doença reumática afeta a qualidade do sono?

O cansaço é um dos sinais da doença reumática. Os pacientes com a maioria das doenças associadas à reumatologia apresentaram redução significativa da eficiência do sono, apresentando insônia, sono superficial e apneia. 

Além disso, muitos podem apresentar rigidez matinal, devido à noite mal dormida. A privação do sono ativa a mesma via utilizada para sinais dolorosos, originados em nervos e transmitidos para a medula espinhal e cérebro.

Por isso, com a má qualidade de sono, o indivíduo sofre ainda mais com dores crônicas, causadas por essa privação. Dessa forma, também faz parte do tratamento para doença reumática medicamentos e terapias que ajudam em um sono de qualidade.

12 dicas para aumentar a qualidade do seu sono 

Considerando que a privação de sono prejudica ainda mais o bem-estar do paciente com doença reumática, separamos algumas dicas que podem ajudar a aumentar a qualidade do sono, assegurando que os sintomas se tornem mais brandos. Confira:

  1. evite atividades vigorosas próximo do horário de dormir;
  2. realize exercícios leves no período da tarde, para melhorar a qualidade do sono;
  3. evite atividades estressantes ou estimulantes, como televisão e smartphone, próximo da hora de dormir;
  4. evite bebidas como café no final da tarde, e o consumo de álcool;
  5. procure dormir e acordar sempre nos mesmos horários;
  6. evite dormir mais que 20 minutos durante o dia;
  7. estabeleça uma rotina antes de deitar, como tomar banho, escovar os dentes, vestir o pijama;
  8. tome um banho quente para relaxar os músculos e se preparar para o sono;
  9. evite atividades estressantes, como trabalhar no quarto;
  10. mantenha o cômodo em silêncio e completamente escuro;
  11. invista em uma cama confortável, com colchão, travesseiro e lençóis adequados para um sono tranquilo;
  12. faça exercício de relaxamento e meditação ao deitar.

Como escolher uma clínica reumatológica

Se mesmo com as dicas acima você não consegue ter um sono de qualidade, é importante procurar uma clínica especializada para tratar a doença reumática de forma adequada, diminuindo problemas relacionados ao sono e outros sintomas.

Saber quando procurar um reumatologista é essencial. Contudo, buscar atendimento em qualquer local não é a melhor forma de garantir os cuidados necessários. As doenças reumatológicas apresentam diferentes possibilidades de tratamentos modernos e atualizados. 

Por isso, é importante receber atendimento em uma clínica reumatológica especializada que ofereça equipamentos de última geração, assim como profissionais capacitados para exames e procedimentos diagnósticos, e terapêuticas avançadas. 

Um ambiente como esse, que possa oferecer alternativas para terapias inovadoras e menos invasivas também é atrativo. Isso porque, tratamentos como esses podem ajudar a desacelerar o desgaste ósseo, muito característico das doenças reumatológicas, estimulando a regeneração e oferecendo alívio dos sintomas. 

Além disso, considerando que o tratamento para doenças reumáticas envolve períodos prolongados, é preciso avaliar a clínica pela equipe. Fique atento a confiança, boa relação com os pacientes e profissionalismo de cada um. Uma clínica com credibilidade deve oferecer atendimento integral e de qualidade multidisciplinar, como forma de solucionar por completo os problemas de seus pacientes. 

Diferenciais da Clínica Croce

Quando procurar um reumatologista, você deve optar por uma clínica que ofereça o melhor atendimento especializado em doenças reumáticas, como a Clínica Croce. Situada na zona oeste de São Paulo, conta com uma equipe de profissionais altamente capacitados e especialistas em reumatologia formados na USP e UNIFESP, além de uma expertise de mais de 40 anos em mercado.

Entre seus diferenciais, a Clínica Croce apresenta o tratamento integral do indivíduo, buscando a otimização dos resultados e promoção de um atendimento humanitário. Por esse motivo, possui equipes multidisciplinares que têm como objetivo resolver as necessidades terapêuticas. 

Além disso, a Croce oferece os mais modernos tratamentos do mercado, como infusões medicinais e outras terapias avançadas muito utilizadas em doenças reumatológicas, autoimunes e também oncológicas.

Agora que você já sabe a relação da doença reumática com a qualidade de sono, aplique as dicas acima a sua rotina e busque melhores noites de relaxamento. Se mesmo assim não for possível, faça uma visita à Clínica Croce e conheça o ambiente moderno e seguro disponível para investir na melhora de sua saúde e qualidade de vida.

Quer começar agora? Então, inicie um atendimento. Teremos grande prazer em ajudar!