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Doença reumatológica: conheça as principais

Você sabia que dores nas articulações, nos ossos, tendões, além de problemas em órgãos internos podem caracterizar uma doença reumatológica?

Esse é um grupo de doenças bastante vasto e abrangente. De fato, as patologias reumáticas podem ser de natureza autoimune, postural, inflamatória, metabólica, entre outras. Elas não são transmissíveis ou contagiosas, podendo ser apresentadas por pessoas em qualquer faixa etária, comprometendo seu bem-estar, sua qualidade de vida e, por vezes, quando não tratadas corretamente, gerando problemas graves como incapacidade física.

A medicina evoluiu bastante e hoje proporciona alternativas que podem aliviar bastante os incômodos sintomas dessas doenças, tais como as infusões de medicamentos, que são recursos-chave para o tratamento sobretudo de casos mais agravados.

No artigo de hoje, conheça mais sobre as causas, os sintomas e os tratamentos de diferentes enfermidades que podem atingir o sistema musculoesquelético e caracterizar um quadro de doença reumatológica. Acompanhe a seguir.

Saiba mais sobre os tipos de doença reumatológica

Como vimos, o rol de doenças reumatológicas é bastante vasto. Entre as patologias desse grupo, estão:

1. Doença reumatológica: lombalgia

Essa é a mais comum e frequente doença reumatológica, afetando uma a cada três pessoas ao menos uma vez na vida. Sua principal característica é uma dor muscular situada na zona lombar. Ela é classificada em aguda – o famoso “mau jeito” que surge após esforço físico – ou crônica – que, geralmente, se manifesta em pessoas com mais idade, sem dor intensa.

A lombalgia comumente se manifesta a partir de problema postural. No entanto, também pode se dar a partir de escorregamento de vértebra, esforço intenso, movimentos bruscos, hérnia de disco, artrose, entre outros.

O tratamento depende da causa do problema, mas, de modo geral, consiste em medicamentos, fisioterapia, hidroterapia e, em casos mais raros, em cirurgias.

2. Doença reumatológica: Artrose

Mais comum em pessoas acima dos 50 anos, a artrose é caracterizada por inflamação e pelo desgaste das articulações. Imagine que, entre os ossos, há uma camada de cartilagem que funciona como uma espécie de amortecedor. Quando essa cartilagem se rompe, os ossos ficam sensíveis e sem a proteção devida.

Entre as principais causas que aceleram o desgaste das articulações, estão excesso de peso, sedentarismo, tabaco e predisposição genética.

Apesar dos diversos e importantes avanços da medicina moderna, ainda não há uma forma de regenerar o tecido cartilaginoso. Por isso, o tratamento tem o foco em retardar os efeitos e reduzir os sintomas do problema.

Desse modo, para amenizar as dores e também para que o paciente consiga restabelecer a sua rotina, no tratamento podem ser prescritos medicamentos específicos, acupuntura, fisioterapia e, em casos mais raros e graves, indica-se a cirurgia de limpeza da articulação ou a artroplastia – prótese.

3. Doença reumatológica: Osteoporose

Mais de dez milhões de brasileiros têm osteoporose. Essa doença reumatológica se manifesta devido ao baixo nível de cálcio nos ossos. A evolução do quadro pode levar a fraturas ósseas, à deformação e, até mesmo, à incapacidade motora.

Entre os principais fatores de risco para a osteoporose, estão: histórico familiar, sedentarismo, álcool e tabagismo, pouca exposição à luz solar, alimentação deficiente em vitamina D e cálcio, alguma outra doença reumatológica, endócrina ou hepática, entre outros. Ainda, ela manifesta-se recorrentemente entre mulheres no período da menopausa e a partir dos 45 anos de idade.

Para que o tratamento seja assertivo e eficaz, é necessário descobrir exatamente a causa da doença. Ainda assim, pode-se dizer que o tratamento da osteoporose envolve comumente o uso de medicamentos que diminuem ou até interrompem a perda de massa óssea. Além disso, indicam-se medidas para fortalecimento dos músculos, adaptações para reduzir as quedas e treinamento para garantir o equilíbrio.

Cabe ressaltar que essa que é conhecida como uma doença silenciosa, quando diagnosticada no início de seu ciclo, com o tratamento adequado é possível diminuir em 90% o risco de fratura das vértebras e em 54% nos demais ossos. No entanto, quando o oposto ocorre e ela não é detectada prematuramente, evoluindo para fraturas, os riscos são elevados. O problema na região do quadril, por exemplo, registra entre 20% e 30% dos seus casos com óbito em até um ano.

4. Doença reumatológica: Reumatismo

Reumatismo é uma denominação genérica que abrange um grupo de mais de cem doenças que podem envolver as articulações, os músculos, tendões e ossos. Os problemas podem aparecer devido à repetição de movimentos, lesões constantes, ao desgaste das articulações ou, ainda, a partir de associações a outras doenças como bursites, tendinites, artrite, entre outras. De acordo com estimativa feita pela Sociedade Brasileira de Reumatologia, em torno de 20 milhões de brasileiros sofrem de reumatismo no país.

Quando descoberto precocemente, o tratamento contribui para a redução da inflamação nas articulações, para o controle da dor e para a prevenção ou o retardo das deformações articulares.

O tratamento para essa doença reumatológica deve ser orientado pelo reumatologista, podendo ser composto pelo uso de pomadas, pela reposição e suplementação de cálcio e vitamina D, infiltração de corticoide, sessões de fisioterapia, além de outras medidas como alimentação anti-inflamatória e cicatrizante.

5. Doença reumatológica: Artrite reumatoide

Refere-se a uma doença reumatológica crônica, progressiva e autoimune que acomete as articulações, podendo evoluir para a destruição do tecido articular e periarticular, geralmente envolvendo as articulações das mãos, dos punhos e pés. A Sociedade Brasileira de Reumatologia estima que cerca de dois milhões de brasileiros sejam acometidos por essa doença, que atinge sobretudo o público feminino.

Suas causas não são totalmente conhecidas, porém, entende-se que fatores genéticos e ambientais podem estar ligados à sua manifestação.

A inflamação aparece quando as moléculas (citocinas) entram em contato com alguns glóbulos brancos, desencadeando uma reação inflamatória e sistêmica. Apesar de os sintomas variarem de uma pessoa para outra, é comum o paciente sentir dor e dificuldade em mobilizar as articulações, rigidez matinal, além de apresentar o acometimento simétrico das pequenas e das grandes articulações, com maior frequência de envolvimento dos pés e das mãos. O tratamento da AR pode envolver medicamentos, fisioterapia e abordagens cirúrgicas.

Cabe salientar que, quando não tratada corretamente, a doença pode levar a deformidades e limitações para a realização de diversas atividades cotidianas e laborais.

6. Doença reumatológica: Fibromialgia

Estima-se que a fibromialgia impacte a vida de cerca de 2,5% da população mundial, apresentando maior incidência entre mulheres entre 30 e 50 anos – embora possa manifestar-se em qualquer fase da vida.

A doença é caracterizada por dores crônicas e generalizadas, que podem ser intensas e até incapacitantes, em diversas partes do corpo, com foco nos tendões e nas articulações. O paciente com esse quadro comumente apresenta também bastante cansaço, dores de cabeça, tontura, problemas de memória, ansiedade, transtornos de humor e problemas de sono.

Não se sabe ao certo o que pode causar a fibromialgia, mas fatores que possivelmente podem estar associados à manifestação do quadro incluem outras doenças reumatológicas, baixos níveis de serotonina e desequilíbrios hormonais.

O tratamento da fibromialgia demanda cuidados multidisciplinares para aliviar seus incômodos sintomas, envolvendo uso de medicação, aplicação de massagens, técnica de acupuntura, realização de atividades físicas regulares, acompanhamento psicológico, entre outros.

7. Doença reumatológica: Gota

Essa doença reumatológica inflamatória ocorre quando a taxa de ácido úrico no sangue está em níveis acima do normal – e isso pode acontecer tanto pela produção excessiva quanto pela eliminação deficiente da substância. Ainda assim, não necessariamente um indivíduo que tem taxa de ácido úrico elevada possui o diagnóstico de gota.

A principal característica da doença são as dores e os inchaços, devido à inflamação, que atinge sobretudo as articulações do dedão, dos tornozelos e joelhos. 

Entre os fatores de risco para a manifestação do problema estão obesidade, dieta rica em purinas (presente em alimentos como carne de fígado, anchova e ervilha), consumo excessivo de álcool, doença renal, uso de determinados medicamentos (como a aspirina), entre outros. Vale salientar que essa é uma condição que acomete mais pessoas do sexo masculino, a partir dos 40 anos de idade.

Não há cura definitiva para a gota, no entanto, o tratamento contribui para a redução da dor e o controle da inflamação, diminuindo as taxas de ácido úrico no sangue e, consequentemente, evitando as crises. Esse tratamento pode ser feito a partir de recursos farmacológicos, na prevenção aos fatores desencadeantes ou que levam à formação de ácido úrico, além de mudanças na dieta e um incremento no consumo diário de líquidos para otimizar a taxa de fluxo urinário.

Se não for tratada, a doença pode levar à deformação das articulações e a depósitos de cristais de monourato de sódio em cartilagens, tendões e articulações.

8. Lúpus

Trata-se de uma doença reumatológica inflamatória, crônica e de origem autoimune. Essa patologia é classificada em lúpus cutâneo (que manifesta-se somente na pele) e em lúpus sistêmico (que acomete um ou mais órgão internos). 

Entre os sintomas característicos desta condição, estão manchas avermelhadas na pele, dor nas articulações, queda excessiva de cabelos, anemia, hipertensão, entre outros.

O tratamento dessa patologia inclui, além de fármacos, mudanças na alimentação, busca pela redução do estresse, redução da exposição direta à luz solar, realização de atividades físicas regulares, entre outros cuidados.

9. Esclerodermia

Essa doença rara é caracterizada pelo endurecimento da pele e dos órgãos internos (no tipo sistêmico) ou somente de áreas restritas da pele (no tipo localizado). A primeira é o tipo mais frequente entre mulheres a partir dos 40 anos, e pode acometer esôfago, pulmão e rins. A segunda apresenta maior prevalência entre crianças.

Assim como outras doenças reumatológicas as causas da esclerodermia não são totalmente conhecidas, porém acredita-se que elas tenham relação com a genética do paciente. Essa patologia é classificada como uma condição autoimune, não sendo contagiosa.

Entre seus sintomas mais comuns, além do endurecimento da pele, estão dificuldade para respirar e engolir comidas sólidas, rigidez nas articulações, entre outros. Seu tratamento inclui fármacos e fisioterapia.

10. Espondilite anquilosante

Essa doença reumatológica é caracterizada como uma inflamação autoimune. Seu principal sintoma é a dor nas costas, sobretudo quando se está em repouso. Ela apresenta maior incidência entre pessoas dos 20 anos 40 anos de idade. Suas causas não são totalmente claras, porém, diversos casos estão ligados a fatores genéticos.

Essa condição acaba prejudicando a produtividade e o bem-estar de seu portador, podendo levar à calcificação da coluna e comprometer permanentemente sua mobilidade se não for tratada adequadamente. Tal tratamento costuma incluir medicamentos e exercícios físicos para fortalecimento muscular.

11. Artrite psoriásica

Em linhas gerais, trata-se de um tipo de psoríase no qual as articulações também são impactadas pela inflamação, além da pele. Estima-se que até 30% de quem tem psoríase também manifeste a artrite.

O quadro de artrite pode surgir em qualquer fase da vida, no entanto, apresenta maior incidência dos 30 aos 50 anos de idade.

O tratamento para essa condição costuma incluir, além de fármacos, fisioterapia, terapia ocupacional, realização de exercícios físicos e, em determinados casos, cirurgias ortopédicas corretivas.

12. Síndrome do túnel do carpo

Essa patologia é bastante comum, sobretudo entre mulheres de 30 a 50 anos, podendo acometer uma ou as duas mãos.

As causas para sua manifestação não são totalmente claras e podem ser diversas, porém, percebe-se que pacientes que têm artrite reumatoide apresentam risco elevado para o desenvolvimento também dessa condição, além de diabéticos e indivíduos obesos. Além disso, profissionais que realizam constante esforço repetitivo com os pulsos estendidos também estão entre o seu grupo de risco.

Entre seus sintomas característicos, estão dormência, formigamento e dor nos dedos das mãos, sensação de queimação e de latejamento na região, entre outros.

O tratamento inclui o uso de medicamentos para alívio dos sintomas. Entretanto, se a dor for muito forte ou se o músculo estiver enfraquecido ou atrofiado, a cirurgia pode ser recomendada.

13. Tendinites

Refere-se à inflamação ou irritação de um tendão. Seus sintomas característicos incluem dor e rigidez na região, inchaço local, entre outros. É importante saber que as tendinites normalmente são condições temporários, porém, podem se tornar crônicas.

A causa mais frequente para a manifestação do problema está associada ao mau condicionamento físico, problema postural ou utilização de membro em posição inadequada por período prolongado. Comumente, para o tratamento é recomendado repouso articular, uso de talas, reabilitação física, determinados medicamentos para redução de dor e controle dos sintomas, entre outras ações. 

14. Vasculites

Termo abrangente para designar a inflamação de vasos sanguíneos. Elas são agrupadas em primárias (quadro raro) e secundárias (cuja causa está relacionada a questões como doenças autoimunes, infecções, uso determinados medicamentos, entre outras).

Seus sintomas podem variar bastante, incluindo erupções de manchas roxo-azulada na pele, urticária, sensação de dormência, dores abdominais, disfunção renal, dor e inchaço nas articulações, entre outros. Seu tratamento também irá diferir conforme o caso. Por exemplo, se o desencadeador do quadro for uma infecção, deve-se tratar tal problema.

15. Bursite

Doença reumatológica caracterizada pela inflamação da bursa – uma espécie de bolsa que funciona como um amortecedor dos ossos e músculos. Ela acomete geralmente ombros, quadril, joelhos, pés e cotovelos. Entre as causas para sua manifestação, podemos citar o uso repetitivo das articulações. O processo de envelhecimento natural também pode estimular seu surgimento.

O tratamento para bursite pode incluir recursos farmacológicos, fisioterapia e aspiração do líquido acumulado na bursa.

Avaliando as doenças citadas anteriormente, é possível perceber que os sintomas iniciais podem ser muito similares. Por isso, deve–se procurar um médico especialista ao perceber dores nas articulações, principalmente se essas estiverem acompanhadas de vermelhidão, inchaço, calor ou dificuldade para se movimentar, afinal esses podem ser os sinais de uma doença reumatológica.

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