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O que é asma? Conheça a doença e seus sintomas

Você sabia que a asma é a quarta maior causa de hospitalização no Brasil? Apesar de ser um problema comum e de estar entre as doenças crônicas mais prevalentes, a asma pode ter quadros complicados e até levar o paciente a óbito. Por isso, quem tem asma, seus familiares e amigos precisam saber mais sobre a doença, seus sintomas e possibilidades de tratamentos.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 300 milhões de pessoas têm asma no mundo. Também há estimativas de que 1/4 das crianças em idade escolar tenham asma. Para ressaltar a gravidade do problema, só no Brasil, três pessoas, por dia, morrem em decorrência da doença. 

Para ajudá-lo a compreender melhor essa patologia, seus sintomas característicos, os tipos de asma, seu diagnóstico e os tratamentos possíveis, preparamos o artigo de hoje. Continue a leitura e tire suas principais dúvidas sobre o tema.

O que é asma?

A asma é uma doença inflamatória considerada crônica, heterogênea, não contagiosa, que acomete as vias aéreas e leva ao estreitamento dos brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões), dificultando a passagem do ar e comprometendo a respiração do indivíduo. Sua incidência é maior nas regiões Sul e Sudeste do país.

Meninos são mais propensos do que as meninas a serem diagnosticados com asma na infância. No entanto, na idade adulta, as mulheres são diagnosticadas com mais frequência do que os homens.

Por vezes, asma é confundida com a bronquite, no entanto, tratam-se de casos diferentes. A asma é um problema crônico, relacionado a fatores genéticos e ambientais. A bronquite, por sua vez, tende a ter duração limitada, sendo desencadeada por vírus e bactérias. 

A asma pode apresentar diferentes níveis de gravidade, que são classificados como: 

  • Asma intermitente: quando os sintomas do paciente se manifestam até dois dias por semana e não prejudicam suas atividades cotidianas;
  • Asma leve persistente: ocorre quando os sintomas se manifestam mais do que duas vezes por semana e afetam levemente as atividades cotidianas do paciente;
  • Asma moderada persistente: quando os sintomas se manifestam diariamente e prejudicam algumas atividades cotidianas;
  • Asma grave persistente: ocorre quando os sintomas se manifestam diariamente e prejudicam excessivamente as atividades cotidianas do paciente. Estima-se que entre 5% e 10% dos casos de asma estejam nessa categoria;

É importante salientar que, mesmo em caso de classificação de asma leve, sem o devido controle e tratamento, pode ocorrer uma crise grave de asma com risco de morte. 

Outra questão relevante sobre essa patologia é que é comum que as crianças superem a asma – embora os sibilos (chiados no peito) possam permanecer até a vida adulta ou mesmo a asma voltar a manifestar-se muitos anos depois. 

Quais são os sintomas característicos desta condição?

Nas crises de asma, é mais fácil expirar do que inspirar, uma vez que o ar viciado permanece nos pulmões provocando sensação de sufoco.

Em geral, os sintomas da asma tendem a piorar à noite ou pela manhã. E, entre os principais sintomas dessa condição, estão:

  • Tosse seca e intermitente;
  • Sibilos (chiado no peito);
  • Falta de ar;
  • Dificuldade ou cansaço para respirar.;
  • Respiração curta e rápida;
  • Sensação de pressão no peito;
  • Desconforto torácico;

Cabe salientar que o paciente pode manter-se assintomático por longos períodos, sobretudo quando adota as iniciativas de controle ambiental recomendadas por seu médico. Já quando há exposição a fatores irritantes – como fumaça de cigarro, poluição, pó, entre outros – ou se desenvolve infecções, é comum haver retorno persistente dos sintomas da doença. 

Também é importante saber que, se não tratados os sintomas, as crises de asma podem levar o paciente até mesmo a uma parada cardíaca. Por isso, ao se manifestarem os sinais, é crucial buscar diagnóstico e tratamento adequado para o problema. 

Há grupos de risco nestes casos?

As causas exatas para os tipos de asma ainda não são motivo de consenso na comunidade médica. No entanto, há algumas condições que parecem favorecer a manifestação do problema.

Por exemplo, quando os pais apresentam histórico de patologias alérgicas – tais como a rinite e a própria asma -, há uma tendência hereditária de que seu filho também tenha asma. No entanto, ainda não há métodos precisos para se definir a probabilidade de o problema continuar nos descendentes da família.

Ainda, acredita-se que haja risco maior nos casos em que a mãe engravidou muito jovem ou não teve uma alimentação adequada durante o período da gravidez. No caso de o bebê nascer prematuramente, também lida-se com um risco maior de problemas como a asma, assim como quando ele não é amamentado. 

Outro grupo de risco é formado por pessoas com obesidade ou sobrepeso, visto que essa condição desencadeia diversos processos inflamatórios – e a asma é um exemplo disso. 

Além disso, fatores ambientais, como a exposição contínua a ácaros, pó, pólen e pelo de animais domésticos também podem favorecer a manifestação dessa condição. 

Quais são os fatores estimulantes para as crises?

Esses podem variar conforme o caso do paciente e seu tipo de asma. No entanto, há alguns elementos que, comumente, agravam os sintomas e que podem levar a crises. Entre eles, podemos destacar:

  • Ácaros: esses microorganismos habitam nossos colchões, travesseiros, tapetes, estofados, cortinas, entre outros, em busca de alimentos – no caso, descamação de pele. Acontece que esses seres pioram os sintomas e podem aumentar a inflamação dos brônquios dos asmáticos;
  • Fungos: esses microorganismos gostam de ambientes escuros, úmidos e mal ventilados. Portanto, podem se encontrar em paredes, fendas de superfícies, entre outros espaços. Esses também exercem potencial nocivo para a saúde do paciente asmático;
  • Fumaça de cigarro: esse elemento pode até mesmo agravar o quadro de asma e a inflamação dos brônquios;
  • Pelos de animais de estimação: além desses, a descamação da pele, a saliva e a urina do pet podem estimular as crises de asma;
  • Outros: exposição a pólen, fezes de barata, ar excessivamente frio, poluição do ar, perfumes fortes, ativos de produtos de limpeza, conservantes e aditivos alimentares, gripes e resfriados, estresse, doença do refluxo gastroesofágico (uma condição na qual os ácidos do estômago retornam à garganta), etc.

Quais são os tipos de asma?

Os tipos de asma são classificados de acordo com sua causa, sendo: 

1. Asma alérgica

A asma alérgica, ou asma induzida pela alergia, acontece quando a doença é desencadeada por um alérgeno, sendo especialmente comum em crianças. Conforme informações trazidas pelo relatório Global Strategy for Asthma Management and Prevention 2018, ela afeta entre 50% e 70% dos pacientes com quadro de asma.

A crise ocorre quando o sistema imunológico considera uma substância inofensiva como perigosa, fazendo com que o corpo tenha reações exageradas para atacar a substância.

Nesses casos, o tratamento também pode ser realizado com medicamentos ou, ainda, em situações de asma alérgica moderada ou grave, são recomendadas as infusões de medicamentos, que funcionam realizando um bloqueio da imunoglobulina E (IgE), substância que é produzida pelo nosso organismo e que exerce influência expressiva nos quadros de asma alérgica.

2. Asma intrínseca

Também conhecida como asma criptogenética, tem suas causas desconhecidas, não sendo estimulada por nenhum elemento precipitante externo. Ela é mais comum em adultos. 

3. Asma profissional ou asma ocupacional

Esse tipo de asma é aquele que se desenvolve a partir de gatilhos encontrados no ambiente laboral – tais como látex, metais, produtos agrícolas, farinhas, entre outros. Há estimativas de que essa condição já some até 20% do total de casos de asma nas nações industrializadas.

4. Asma por medicamentos

Para os pacientes sensibilizados, há medicamentos convencionais que podem gerar alguns efeitos adversos, entre eles, a asma por medicamentos. Determinados princípios ativos, como os da aspirina, podem desencadear o problema em organismos com hiperreatividade.

5. Asma induzida pelo exercício

Esse quadro se dá quando o paciente apresenta sintomas de asma somente ao realizar esforço ou atividade física – em especial, as de mais alta intensidade. 

Aqui, é importante ressaltar que o paciente asmático não está impedido de praticar exercícios físicos, pelo contrário, eles podem ter um efeito positivo em sua vida. Há, inclusive, diversos esportistas com essa condição – estima-se que, em uma Olimpíada, o índice de atletas asmáticos seja de 10%. 

Portanto, é importante conversar sempre com o médico para definir um plano adequado e seguro de exercícios para cada caso em específico. 

Como é feito o diagnóstico?

Essa patologia pode se manifestar em pessoas de qualquer faixa etária. No entanto, boa parte dos casos é diagnosticada na infância.

O diagnóstico da asma é dado a partir do laudo clínico e exame físico e confirmado pelos exames de função pulmonar (espirometria).

Ainda, a fim de identificar se a asma do paciente pode ser induzida pelo exercício físico, é possível fazer testes de função pulmonar a fim de mensurar a quantidade de ar que o paciente consegue expirar em um segundo antes e após se exercitar em uma esteira ou bicicleta ergométrica. Assim, se o volume de ar reduzir mais do que 15%, o resultado é positivo.

Quais são os tratamentos disponíveis?

Apesar de não ter cura, o tratamento adequado pode controlar os incômodos sintomas, evitar crises e melhorar a qualidade de vida do paciente. Entretanto, apesar de seus impactos positivos na rotina do paciente e de reduzir consideravelmente o risco de crises graves, muitas pessoas não aderem ao tratamento para a asma. Conforme levantamento, entre os 20 milhões de pessoas asmáticas no Brasil, somente 12% delas têm controle da doença. Quanto a isso, cabe reforçar que o tratamento de longo prazo não é formatado meramente para tratar crises, mas para evitar que se sofra com os sintomas e as consequências de novas crises. Por isso, ao sentir melhoras, não deve-se parar com o uso da medicação sem a orientação médica. 

O tratamento ideal é definido pelo médico que acompanha cada caso, de acordo com os sintomas, o histórico clínico e a avaliação funcional do paciente – isso é, ele é individualizado e varia entre pacientes que apresentam a mesma condição.

No entanto, de modo geral, são prescritos medicamentos para alívio rápido dos sintomas e controle das crises. Os fármacos possuem ação anti-inflamatória, também chamados controladores, sendo os corticosteroides inalatórios (bombinha) os principais deles. 

Em combinação com os medicamentos, algumas ações educativas e preventivas podem ser recomendadas pelo médico. Entre elas, estão:

  • Reduzir a exposição aos fatores desencadeantes ou agravantes da asma;
  • Manter os ambientes limpos e evitar o acúmulo de poeira;
  • Não fumar e evitar situações de fumo passivo;
  • Evitar locais com pouca ventilação e sem incidência de luz do sol;
  • Higienizar frequentemente roupas de cama e travesseiros;
  • Identificar os sintomas iniciais da crise e controlá-los para que o quadro não evolua;
  • Sempre realizar teste para identificar possíveis alergias a determinadas substâncias;
  • Prevenir-se contra gripes e resfriados. Para isso, a vacinação é essencial;
  • Evitar fumaças, gases e cheiros de tinta, de produtos de limpeza ou de higiene pessoal e perfumes que possam ser prejudiciais aos asmáticos;
  • Exercitar-se moderadamente todos os dias (para os casos de asma controlada). A atividade aeróbica, por exemplo, pode ajudar a fortalecer os pulmões e a se respirar melhor;
  • Proteger-se do frio, e evitar mudanças bruscas de temperatura;
  • Preocupar-se em ter uma alimentação saudável e fazer controle do peso;
  • Ingerir bastante líquido;
  • Sessões de terapia (há uma relação entre nosso cérebro e nosso sistema imunológico, desse modo, o estresse e a ansiedade podem piorar o quadro da asma);
  • Não esperar os sintomas surgirem para então se preocupar com o tratamento.

A imunoterapia, conhecida popularmente como vacinas antialérgicas, também é uma possibilidade promissora e com resultados comprovados para o tratamento de asma. A técnica consiste em injetar progressivamente doses repetidas do alérgeno, com intuito de diminuir ou eliminar a sua sensibilidade perante o alérgeno, evitando ou diminuindo posteriores reações asmáticas.

É importante saber que, em casos raros, a asma pode levar a óbito. Isso, claro, se houver negligência no tratamento ou se o paciente apresentar outro problema de saúde, deixando o corpo ainda mais debilitado. Por isso, ao se manifestarem os primeiros sintomas, é necessário procurar um médico especialista. 

Diagnóstico e tratamento para asma na Clínica Croce

Muitas vezes, a asma acaba sendo subdiagnosticada ou confundida com outra condição. Por isso, na hora de buscar o diagnóstico, é importante buscar uma clínica com expertise nesse tipo de doença, como é o caso da Clínica Croce. 

Contamos em nosso corpo médico com especialistas da USP e UNIFESP nesse tipo de patologia e com uma equipe multidisciplinar pronta para prover um tratamento completo e efetivo ao paciente. Além disso, entre nossos serviços, também está a vacinação que, como vimos, é fundamental para quem é alérgico evitar novas crises.

Ainda, na Clínica Croce, você terá à disposição o tratamento mais moderno para asma, sobretudo para os casos moderados a graves, as infusões de medicamentos.  Na Croce, para essa patologia, há as infusões Omalizumabe (Xolair®) e Mepolizumab (Nucala®), ambas possuem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e o potencial de melhorar substancialmente a qualidade de vida e de prover um tratamento mais humanizado ao paciente. O médico responsável irá determinar qual delas se adéqua melhor a cada caso.

Outro ponto importante é que os tratamentos feitos com infusões de medicamento são administrados em ambiente próprio para isso, climatizado, com todo o conforto e os recursos necessários para uma experiência tranquila e segura ao paciente, que é acompanhado por profissionais ao longo de todo o procedimento.

Fundada em 1973, a Clínica Croce fornece um atendimento humanizado e personalizado para cada paciente, a partir de métodos e equipamentos modernos e alinhados às tendências e melhores práticas do mercado.

Outro diferencial é que trabalhamos com diversos plano de saúde – incluindo Bradesco Saúde, Plano de Saúde Itaú, Mediservice, Porto Seguro Saúde, SulAmérica Saúde e Convênio ABMED.

Desse modo, agora que você compreende melhor o que é asma e quais são seus sintomas, se você está em busca do melhor tratamento e de um atendimento diferenciado e personalizado para você ou para um familiar com asma, realizado em uma clínica segura e moderna, não deixe de conhecer a Clínica Croce.

Entre em contato, agende uma consulta ou sua vacinação e melhore sua qualidade de vida! Aguardamos a sua visita!