fbpx

Saiba como detectar a alergia ao leite em bebês e crianças

alergia ao leite

A alergia ao leite afeta entre 1% a 3% dos bebês que nascem, no entanto, sua maioria consegue superá-la na fase adulta. O leite é um dos principais alérgenos que afeta a saúde das crianças, podendo gerar sérias complicações para a vida dos pequenos.

É importante entender que alergia ao leite e intolerância são reações diferentes. Enquanto a intolerância ocorre quando o organismo não consegue digerir a lactose, a alergia ao leite provoca uma reação no sistema imunológico da criança devido às proteínas contidas na substância. Para entender melhor este assunto e saber como detectar se seu filho tem alergia ao leite, continue a leitura conosco!

O que é alergia ao leite?

A alergia ao leite é uma reação alérgica alimentar que ocorre com maior frequência em bebês e crianças. Ela pode começar nos primeiros meses de vida, quando o bebê inicia a ingestão de leite adaptado, ou seja, fórmulas infantis e leite artificial.

Essa condição também pode estar presente no aleitamento materno, devido à passagem de proteínas de laticínios ingeridas pela mãe. Isso acontece pois o sistema imunitário do bebê produz reação exagerada contra a proteína presente no leite de vaca.

Qual a diferença entre alergia ao leite e intolerância?

É comum que se entenda a alergia a determinados alimentos e a intolerância alimentar como sinônimos. No entanto, tratam-se de duas condições diferentes. O que difere a alergia ao leite e da intolerância é que, no primeiro caso, trata-se de uma reação imunológica mediada por IgE, que ocorre geralmente após a ingestão imediata do alimento. 

Já a intolerância, pode ser medida pelo IgG (embora haja outros fatores causadores) e seus sintomas podem demorar até alguns dias para aparecerem. Desse modo, a reação do organismo às duas condições é diferente. 

Na intolerância, registra-se dificuldades na digestão, o que acarreta diversos sintomas gastrointestinais, por exemplo. Por sua vez, na alergia ao leite, o sistema apresenta uma resposta imunológica ao consumo do alimento, levando nosso organismo a criar anticorpos – agindo assim, como se o alimento fosse um agente agressor.

Por isso, na alergia ao leite, os sintomas e as reações tendem a ser mais céleres do que no caso da intolerância alimentar e também mais graves, podendo, inclusive, apresentar risco de morte – diferentemente da intolerância. De fato, para o portador de alergia a alimentos, tocar, inalar ou ingerir mesmo uma quantidade microscópica de uma substância alérgena pode ser fatal.

A intolerância pode se manifestar em qualquer organismo, sendo assim mais comum e frequente. Já a alergia apresenta entre seus desencadeadores um caráter hereditário, atingindo comumente diversos membros de uma mesma família, por isso, é uma condição mais rara do que a intolerância – atingindo cerca de 5% dos indivíduos adultos, conforme dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI).

O que causa alergia ao leite?

A alergia ao leite está ligada a uma fração de proteína do leite de vaca, chamada betalactoglobina. Com o consumo constante de leite ou derivados, essa proteína causa a sensibilização no corpo. Além disso, outras causas estão relacionadas à deficiência congênita da enzima: quando a criança nasce com um defeito genético que impede a produção da lactase e diminuição na produção da lactase.

Como identificar a alergia ao leite?

A alergia ao leite pode apresentar diversas formas de manifestações clínicas que ocorrem logo após a ingestão, ou pelo menos em algumas horas, variando entre sintomas respiratórios, gastrointestinais, na pele e reações mais graves. Veja quais são os sintomas mais importantes da alergia alimentar:

  • Urticária;
  • Inchaço e coceira na pele;
  • Diarreia;
  • Vômito;
  • Dores abdominais;
  • Tosse;
  • Chiados no peito;
  • Rouquidão;
  • Cólica;
  • Prisão de ventre;
  • Fezes com sangue;
  • Dificuldades para respirar;
  • Asma;
  • Rinite.

Os sintomas vão ocorrer sempre que a criança for exposta ao alimento. Desse modo, pais e responsáveis devem observar a reação logo após a alimentação. Caso a criança não apresente os mesmos sintomas após ingerir o mesmo alimento que antes lhe fez mal, é pouco provável que ela tenha alergia ao leite. 

Contudo, nem sempre é fácil identificar esse tipo de problema, visto que os sintomas da alergia são parecidos com os de outras doenças, e podem ser confundidos, demorando para que a criança tenha um diagnóstico correto.

O bebê pode ter alergia ao leite materno?

Não existem registros de qualquer tipo de alergia ao leite materno. No entanto, quando a mãe lactante ingere leite, seus derivados ou alimentos com a substância na composição, a proteína do leite passa para o bebê por meio do leite materno, causando possível reação na criança.

Quais os riscos da alergia ao leite para a saúde de bebês e crianças?

Ainda que em quantidades mínimas, a alergia ao leite pode causar reação aguda exagerada, chamada anafilaxia, podendo levar à morte em pouco tempo. A alergia a alimentos, como ao leite, é a principal causa de anafilaxia em crianças e, na maioria dos casos, se inicia poucos minutos após o contato com o agente causador.

Esses quadros graves podem ser desencadeados também quando o leite está oculto na alimentação, ou seja, faz parte da preparação, como em bolos, biscoitos, pratos, entre outros. 

Desse modo, é fundamental que a alergia ao leite que a criança apresenta seja conhecida por familiares e professores. Além disso, ao alimentar-se fora de casa, é importante perguntar sempre sobre a preparação da refeição ou bebida, evitando qualquer risco de ingestão acidental. Para algumas crianças, nem sempre ingerir leite é o único problema. Elas podem apresentar reações também ao inalar ou tocar no alimento.

Como é feito o exame de alergia ao leite?

Quando existe a suspeita da alergia ao leite, é realizado teste cutâneo e análise de sangue para confirmar e estimar o risco e a gravidade da reação, assim como a probabilidade de uma resolução espontânea.

O teste de provocação oral é feito com a exclusão do leite da dieta da criança, com posterior reintrodução. Para ser considerado positivo, é preciso que o organismo da criança apresente melhor com a exclusão do leite de vaca, e ao ser reintroduzido, que os sintomas voltem a ocorrer. O tempo de exclusão para avaliação da melhora varia entre 2 a 4 semanas, e as melhorias são esperadas entre 48 a 72 horas.

Como é o tratamento da alergia ao leite?

A alergia ao leite ainda não conta com uma cura ou medicamento específico. Uma vez diagnosticada, alguns medicamentos podem ser usados para o tratamento dos sintomas durante a crise. Além disso, é fundamental fornecer aos familiares orientações caso novos contatos com o alimento desencadeantes sejam realizados pelo bebê ou criança. 

O tratamento da alergia é feito de forma a evitar que novos quadros aconteçam. Assim, orientações devem ser fornecidas por escrito para que a pessoa alérgica possa excluir e evitar alimentos que possam desencadear novamente a alergia.

Os pais da criança em tratamento devem sempre estar atentos aos rótulos dos alimentos industrializados, na busca da identificação de alimentos que possam lhe desencadear crises. Além disso, como forma de melhorar os sintomas, as infusões medicinais são alternativas fortemente recomendadas.

Infusões medicinais

O avanço das novas terapias possibilita que cada vez mais pacientes possam ter acesso a tratamentos mais modernos, seguros, ágeis e eficientes para doenças nas mais variadas áreas da medicina.

Evidentemente, isso é resultado de múltiplos estudos e pesquisas em diferentes áreas, tais como química, enfermaria, fisiologia, medicina, entre outros setores que buscam cada vez mais especialização nesse nicho de conhecimento.

Assim, problemas como a alergia ao leite já podem ser tratados por meio de modernas medicações, em ambientes seguros e com o auxílio de profissionais extremamente capacitados.

Nesse contexto, a aplicação de fluidos por via intravenosa é uma forma e uma terapia já reconhecida pelos seus benefícios e que possibilita aliviar e lidar com diversas condições. 

As infusões medicinais são fornecidas em taxas, volumes e intervalos precisamente programados e de acordo com as características de cada indivíduo. Tal terapia é utilizada com frequência na realização de tratamentos mais complexos, especialmente pela segurança trazida pelo processo. 

Isso acontece pelo fato de possibilitar um controle mais preciso sobre a dosagem e, também, pela velocidade que o medicamento alcança a corrente sanguínea em casos de emergências, quando comparada a dos remédios orais.

As infusões medicinais também são recomendadas para os casos nos quais haja necessidade de administrar os medicamentos de forma lenta e constante. Além disso, para pacientes que precisam receber as drogas de forma controlada durante um longo período, o gotejamento feito por meio de uma bomba de infusão também surge como uma boa e eficiente alternativa.

Quem pode diagnosticar e tratar a alergia ao leite?

A especialidade de alergologia ainda é pouco conhecida, mas bastante relevante para o estudo, diagnóstico e tratamento de alergias como ao leite. Essa área também é conhecida como Alergia e Imunologia, já que contempla não apenas o tratamento das doenças alérgicas, como também o correto funcionamento do sistema imune.

Dessa forma, o alergologista é o profissional que se dedica ao diagnóstico e tratamento das alterações do sistema imunológico, bem como à prevenção e ao tratamento das doenças de origem alérgica.

Quando pensamos em alergias, de forma geral, lembramos de doenças respiratórias como a rinite alérgica. Entretanto, as alergias alimentares e oftálmicas, por exemplo, também fazem parte do grupo de patologias que esse especialista se dedica a tratar.

A atuação do profissional é bastante ativa no gerenciamento das patologias, portanto, ele atua em conjunto com profissionais de outras áreas da saúde para oferecer um tratamento mais completo e coeso aos seus pacientes, resultando em um aumento na autoestima e na qualidade de vida.

O papel do alergologista ainda contempla a educação dos pacientes e familiares, no sentido de fornecer dicas e informações que melhorem o convívio com a doença, que auxiliem na prevenção de crises e que tragam mais qualidade para o dia a dia. 

Assim, esse especialista médico conduz exames físicos e históricos de alergias, solicita e interpretar exames laboratoriais relacionados às doenças, realiza testes cutâneos, de contato e de provocação para doença imunológica e alérgica, analisa os alérgenos e fatores ambientais irritantes, aplica imunoterapia específica, determina o melhor tratamento farmacológico, traça estratégias para reduzir a exposição aos alérgenos, atua na educação dos pacientes, cuidadores, responsáveis e familiares.

Qual é a importância do alergologista no tratamento das doenças alérgicas?

Ainda que um grande número de pessoas sofra com reações alérgicas, a busca por um tratamento eficaz, conduzido pelo especialista adequado, ainda é algo que gera dúvidas. Infelizmente, ao invés de procurar pelo médico e por uma solução específica para a doença, muitas pessoas seguem com o hábito de buscar formas caseiras para amenizar os sintomas e “mascarar” as crises.

Quando a coriza se torna persistente ou começam as crises de espirros, por exemplo, a atitude mais comum é oferecer um antialérgico a criança. Se o problema são as manchas na pele, de forma geral, agendamos uma consulta com o dermatologista. Se o problema é de caráter respiratório, recorremos ao otorrino. Mesmo que essas opções solucionem – ainda que momentaneamente – a situação, nem sempre são as mais indicadas para se obter um diagnóstico preciso da alergia ao leite.

Desse modo, quando a criança apresentar alguma das reações como coceira, tosse, diarreia ou falta de ar após a ingestão de leite, é importante agendar uma consulta com o alergologista.

Esse profissional médico é especializado no tratamento de todos os tipos de alergias e das desordens do sistema imunológico. Assim, ele é habilitado para utilizar o seu conhecimento teórico e prático para identificar e tratar alergia ao leite, a outros alimentos, e também rinites, dermatites, sinusites, imunodeficiências, males ocupacionais e diversas outras patologias com origem alérgica.

Alergologia na Clínica Croce

Na Clínica Croce, contamos com um corpo médico que contempla especialistas de diversas áreas, incluindo a alergologia e imunologia. A clínica de imunologia é uma das mais conceituadas do país e disponibiliza alergologistas com ampla experiência e prontos para fornecerem o atendimento qualificado e humanizado que o paciente necessita.

A clínica conta com estrutura, equipamentos e metodologias modernas para dar o suporte necessário. O corpo clínico da Croce está preparado para prestar atendimento qualificado e especializado, por meio de exames, testes, consultas, diagnósticos e encaminhamento de tratamentos diversos, trazendo muito mais conforto para os seus pacientes.

Realizar um diagnóstico preciso é essencial para diminuir a sensibilidade aos fatores alérgenos que a ocasionam, proporcionando assim melhores resultados ao tratamento dos pequenos pacientes.

Ainda que existam medidas que promovem maior qualidade de vida, como a limpeza e aspiração do ar, prática de exercícios e adoção de uma alimentação saudável, a criança que desenvolve a doença alérgica pode ter um padrão genético herdado, favorecendo o seu desenvolvimento.

Mesmo que não seja possível evitar essa predisposição atualmente com as possibilidades que a medicina apresenta, como curar a alergia ao leite e outras, é possível realizar um tratamento eficiente tão logo apareçam os primeiros sintomas e manifestações das doenças, evitando assim que elas se agravem e prejudiquem a rotina das crianças.

Se você percebeu algum sintomas de alergia ao leite em seu filho, é fundamental buscar o auxílio de um especialista. Por isso, faça já o agendamento conosco e conheça os serviços especializados da Clínica Croce!