A varíola do macaco é uma doença transmitida pelo vírus monkeypox, e é considerada uma zoonose viral, ou seja, transmitida aos seres humanos a partir de animais. A vacina contra varíola do macaco já está disponível no Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A seguir, saiba mais sobre essa doença, formas de transmissão, tratamento e para quem é indicada a vacina contra a varíola do macaco!
O que é varíola do macaco?
Antes de conhecer mais sobre a vacina contra varíola do macaco, vamos saber melhor o que é essa doença. De acordo com a OMS, a varíola dos macacos é uma zoonose do gênero Orthopoxvirus, pertencente à família Poxviridae. A essa família também pertence o vírus da varíola humana, a partir do qual a vacina contra varíola foi desenvolvida.
Existem duas cepas distintas do vírus da varíola do macaco, uma encontrada na Bacia do Congo, localizada na África Central, e outra na África Ocidental, que parece causar a doença de forma menos grave quando em comparação com a cepa da bacia d o Congo.
Apesar de ficar conhecida como varíola do macaco, a doença não é transmitida pelo animal. O nome tem relação com sua origem. Isso porque, o primeiro caso de infecção foi relatado em 1958, em um laboratório da Dinamarca, em macacos. O vírus foi transmitido aos primatas por roedores, presentes naquela região.
Causa
A varíola do macaco é causada pelo vírus monkeypox, responsável pela infecção no organismo. Geneticamente, esse vírus possui semelhança de quase 90% com o vírus da varíola comum, chamada de varíola humana.
Sintomas
Os sintomas da varíola do macaco ocorrem na segunda etapa do ciclo de infecção da doença. A primeira etapa, chamada de período de incubação, não apresenta sintomas, e pode durar entre 5 a 21 dias, variando de uma pessoa a outra. Já na segunda etapa, iniciando logo após o término do período de incubação, estão presentes sintomas como:
- febre alta;
- mal-estar;
- dor de cabeça;
- dor de garganta e nos gânglios do pescoço, axilas e virilhas.
É nessa etapa que a pessoa começa a transmitir a doença. Por isso, é muito importante identificar a infecção assim que aparecerem os sintomas. A última etapa, quando ocorre o surgimento das lesões, inicia 3 dias após os primeiros sintomas. Nela estão presentes lesões na pele, principalmente na cabeça, nariz, testa, mão, pé e genitais.
As lesões se assemelham a espinhas de início, com as bordas se elevando com o tempo e adquirindo aparência de pequenos vulcões. Por fim, a lesão cai e deixa lugar para uma cicatriz.
Diagnóstico
O diagnóstico da varíola do macaco é feito por meio do teste PCR, o mesmo utilizado para detectar a Covid-19. Contudo, o cotonete que é normalmente inserido no nariz, a fim de coletar secreções das vias aéreas, é utilizado na lesão, retirando material viral da ferida.
Transmissão
A transmissão da varíola do macaco é causada principalmente por meio do contato direto ou indireto com lesões na pele, ou mucosas, sangue e fluidos corporais com infectados. A transmissão também pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do indivíduo.
Essa transmissão ocorre principalmente por meio de gotículas das vias aéreas. Não há evidência de que o vírus seja transmitido por via sexual.
Varíola Humana x Varíola do Macaco
O que difere a varíola humana da varíola do macaco é o nível de infectividade. Essa é a principal diferença entre às duas formas da doença. A varíola humana possui maior infectividade que a varíola do macaco. Por isso, é também mais transmissível e provoca sintomas mais graves.
Por ser mais branda, a varíola do macaco não apresenta um nível de mortalidade significativo. Formado por um DNA de dupla fita, o vírus da varíola do macaco apresenta baixa capacidade de mutação, e pode ser controlado com maior facilidade quando comparado a varíola humana.
Como se prevenir
Para a prevenção contra a varíola do macaco, as recomendações são similares a Covid-19. Ou seja, usar máscara e lavar bem as mãos com água e sabão. Além disso, é importante evitar contato próximo com pessoas contaminadas e o compartilhamento de roupas.
Tratamento
Ainda não existem tratamentos específicos para a infecção causada pela varíola do macaco. Os sintomas costumam desaparecer com o tempo, sem a necessidade de tratamento.
Contudo, é importante que a doença seja identificada, evitando a propagação do vírus e, sempre que preciso, atenção clínica deve ser realizada para aliviar sintomas, manejar complicações e ajudar na prevenção de possíveis sequelas.
Para as erupções, é importante que o cuidado seja realizado de forma correta, deixando-as secar ou cobrindo-as com curativo úmido. É importante evitar tocar em feridas na boca ou olhos.
Qual a importância da vacinação?
A vacina contra varíola do macaco é importante para evitar a doença em pessoas imunossuprimidas e indivíduos que apresentam maior chance de infecção. No entanto, é fundamental que as outras vacinas estejam em dia, diminuindo as chances de adoecimento, transmissão de doenças e baixa na imunidade do organismo.
O que é a vacina?
A vacina é uma substância biológica composta por agentes semelhantes aos microrganismos causadores das doenças. São colocadas dentro da substância toxinas geradas pelos microorganismos, pedaços dos mesmos ou, em alguns casos, o próprio agente agressor.
O líquido então é introduzido no corpo, via injeções ou gotas, com o objetivo de estimular o sistema imunológico a produzir os anticorpos necessários para evitar o desenvolvimento de tais doenças, caso o indivíduo tenha contato completo com os vírus ou com as bactérias que as causam.
Em alguns casos, a vacinação pode gerar reações adversas, como dores musculares, sensibilidade em torno da região da aplicação e febre. Aquela máxima comumente disseminada que diz que é “melhor prevenir do que remediar” se aplica perfeitamente ao processo de vacinação.
Afinal, sabemos que doenças que costumavam ser bastante frequentes e recorrentes não apenas no Brasil, mas no mundo, deixaram de ser um problema de saúde pública por conta da vacinação massiva da população.
A lista de doenças que afligiram as gerações passadas inclui rubéola, coqueluche, poliomielite, sarampo e tétano. Algumas delas, as crianças e os adultos de hoje em dia só conhecem por meio de histórias dos seus antepassados, graças à evolução da medicina moderna e do processo de comunicação envolvido nas campanhas de vacinação.
O combate à desinformação exige um esforço extra para os profissionais da saúde. O controle das doenças por meio das vacinas alcançado nas últimas décadas levou à sensação de que certas enfermidades não representam mais uma ameaça à sociedade.
O fato de as doenças terem desaparecido fez com que muita gente achasse que a vacina se tornou desnecessária. Pensar assim é um equívoco que pode fazer com que tais enfermidades readquiram força de transmissão.
A mesma percepção é observada entre profissionais de saúde. Muitos nunca viram vítimas de poliomielite ou com sarampo porque cresceram em tempos nos quais elas não ocorriam. Por isso, não estão alerta quanto à sua prevenção.
Também enfrenta-se a terrível febre das notícias falsas. Elas se propagam pelas redes sociais e têm impacto impressionante em quem as acompanha. Durante o surto de febre-amarela, por exemplo, os estragos foram estarrecedores, tanto para espalhar o pânico que levou à invasão de postos de vacina quanto para afastar a população das doses.
Primeiro, correntes incitavam todos a exigir a vacina, quando se sabe que há casos nos quais ela é contraindicada (transplantados e pacientes em quimioterapia, por exemplo). Depois, com a profusão da fake news de que o imunizante faz mais mal do que bem.
Como toda medicação, as vacinas apresentam efeitos adversos, mas em sua maioria em escala muito menor do que o benefício que produzem. Esses dois fatores funcionam como combustível para fortalecer o movimento antivacinação, formado por pessoas que se dedicam a transmitir dados falsos sobre os imunizantes.
Receber a imunização é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de suas complicações (inclusive a morte). É por causa da vacinação que problemas que costumavam matar milhares de pessoas no passado hoje não são mais ameaças. No entanto, se deixar de tomar vacinas virar uma tendência, essas doenças podem voltar a ser uma realidade, comprometendo a vida de todo mundo, não importando a faixa etária.
E, sim, basta uma única pessoa ignorar a imunização para disparar toda essa cadeia de contaminação. Por isso, é importante que cada um faça a sua parte e esteja atento para manter a vacinação em dia.
As vacinas têm um papel muito importante no fortalecimento do sistema imune. O imunizante faz com que o sistema aprenda a responder à infecção por meio de anticorpos, garantindo a segurança do imunizado.
Vacina contra varíola do macaco
Após o aparecimento de casos, o Brasil recebeu o primeiro lote de vacina contra varíola do macaco em outubro, contendo 9,8 mil doses. Ao todo, o Ministério da Saúde adquiriu cerca de 50 mil doses, e os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.
A vacina contra varíola do macaco será utilizada para a realização de estudos, de acordo com a recomendação da OMS. As vacinas são seguras e atualmente utilizadas contra a varíola humana. Por isso, de modo obter evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra varíola do macaco, essa foi a orientação realizada.
Para receber o imunizante, os grupos incluídos inicialmente são formados por pessoas em pós-exposição. Ou seja, que tiveram contato prolongado com algum indivíduo que foi confirmado para a infecção da varíola do macaco.
Além disso, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) recomenda que a vacina contra varíola do macaco é indicada para pessoas em pré-exposição, que estão em uso de profilaxia pré-exposição (PrEP) ou em tratamento com antirretroviral para o vírus HIV.
Atualmente, o Brasil é o país que mais registrou mortes pela varíola do macaco, totalizando 11 óbitos. Considerando que não há indicação para ampla vacina contra varíola do macaco, é importante priorizar a imunização em grupos de risco para o adoecimento.
Indivíduos com elevado grau de imunossupressão correm maior risco de adquirir a infecção. Dados do Ministério da Saúde mostram que, no Brasil, casos graves de varíola do macaco têm acometido principalmente pessoas infectadas pelo HIV.
Os profissionais de saúde, diferente de outras imunizações, não estão indicados como grupo prioritário para receber a vacina contra varíola do macaco, visto que os dados epidemiológicos no Brasil e no mundo não apresentam esse grupo com maior exposição à infecção.
Clínica Croce de vacinação
A saúde e o bem-estar dos pacientes são as principais premissas da Clínica Croce. Já são mais de 40 anos fornecendo um atendimento humanizado e personalizado para cada paciente, a partir de técnicas e equipamentos modernos e alinhados às tendências e melhores práticas do mercado.
Localizada na zona oeste de São Paulo, a clínica possui um departamento especializado em vacinação, com um calendário completo, incluindo as mais diversas soluções preventivas, de modo a atender e proteger desde prematuros até a terceira idade, garantindo sua saúde e qualidade de vida em todas as diferentes fases de sua trajetória.
A Clínica Croce conta com um time de elevado nível técnico e científico, que atua de modo multidisciplinar, sendo uma referência no segmento de vacinação no país. E, para sua comodidade, possuímos convênios com diversos planos de saúde que podem ser consultados em nosso site.
Vacinação em domicílio da Clínica Croce
Com a impossibilidade ou dificuldade de sair de casa para preservar a própria segurança, são grandes as chances das pessoas não cumprirem o calendário de vacinação como se deve, um fato que já é percebido pelo Ministério da Saúde como mencionamos nas informações acima. Contudo, a Clínica Croce disponibiliza o serviço de aplicação de vacinas à domicílio, realizado já há algum tempo antes mesmo do início da pandemia.
Pensando no conforto, praticidade, e agora mais do que nunca na proteção do próximo, a clínica leva o serviço de vacinação até casas, apartamentos, condomínios, escolas e empresas.
Uma enfermeira é responsável por realizar no local em que a vacina foi solicitada uma avaliação das carteiras de vacinação, tirando dúvidas e ajudando na identificação das vacinas que eventualmente possam estar em falta segundo o calendário. E claro, com todas as medidas de segurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.
A Clínica então organiza uma campanha de vacinação que poderá ser realizada conforme as datas e horários mais convenientes para os solicitantes.
Essa alternativa é fundamental para que populações que convivam em grupo não tenham sua saúde prejudicada pelo isolamento social, evitando doenças potencialmente graves como meningites bacterianas, caxumba, herpes zóster, gripe H1N1, hepatites e outras, por meio da aplicação de vacinas a domicílio.
Como mencionado anteriormente, mesmo com a pandemia em andamento as outras doenças precisam ser prevenidas e devidamente controladas.
A vacinação a domicílio da Clínica Croce não é apenas um delivery de imunizações e reforço de vacinas: é um serviço completo onde levamos a vacina até você, na sua casa e/ou onde você estiver, realizamos a aplicação e damos todas as orientações e cuidados necessários, da mesma forma como se o processo fosse feito em nossas instalações, mas no conforto da sua casa ou local de sua escolha. A Clínica Croce oferece vacinas para todas as idades. Ficou interessado em completar seu calendário vacinal e evitar doenças que podem ser causadas pela falta de imunização? Então, inicie agora seu atendimento para conhecer os serviços de vacinação da Clínica Croce!