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Quais vacinas para adultos precisam ser feitas?

vacinas para adultos

De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 82,6% das crianças no Brasil recebem todas as vacinas recomendadas até os 18 anos. Contudo, as vacinas para adultos não são encaradas com a mesma importância pelos brasileiros. 

Seja por falta de informação e conscientização da população, ou adesão aos movimentos antivacina, os adultos são os que mais correm risco de desenvolver formas agressivas de doenças que poderiam ter sido evitadas com a imunização. 

Devido à importância deste assunto, desenvolvemos este conteúdo para informá-lo sobre as vacinas para adultos que devem ser tomadas, assim como os perigos que a não imunização pode representar para toda a população. Confira!

Você sabe o que são as vacinas?

Em linhas gerais, pode-se dizer que as vacinas são recursos biológicos feitos à base de agentes similares aos microrganismos causadores das doenças, de toxinas e de componentes desses, ou mesmo pelo próprio agente agressor. 

As vacinas são elaboradas de modo a prevenir determinados problemas de nosso sistema imunológico. Dessa forma, quando são introduzidas em nosso organismo, elas atuam no combate a vírus e bactérias e, também, na proteção contra eventuais casos infecciosos.

Com isso, a vacina estimula o organismo a produzir anticorpos que sejam necessários para evitar a ocorrência de um grande número de patologias – como sarampo, caxumba, febre-amarela, dengue, entre tantas outras.

Ou seja, as vacinas “ensinam” o sistema imunológico a combater doenças caso aconteça o contato com os vírus ou com as bactérias causadoras dessas enfermidades.

A partir desse entendimento, conseguiu-se conter um grande rol de patologias que, até então, eram recorrentes no mundo, a partir da iniciativa de promover a vacinação massiva da população.

A importância das vacinas para adultos

Além de garantir o crescimento e desenvolvimento das crianças, é preciso entender também a importância das vacinas para adultos. Indicada desde o momento do nascimento, as vacinas são fundamentais para garantir a saúde durante toda a vida.

Isso porque, ao nascer, as imunizações realizadas previnem contra formas graves de doenças que podem ser mais comuns na idade adulta, como a tuberculose e a hepatite B. Ao longo dos primeiros anos de vida da criança, as vacinas garantem um crescimento saudável e livre de infecções, permitindo chegar à idade adulta sem problemas de saúde. 

No entanto, é fundamental que o indivíduo continue sua imunização recebendo as vacinas para adultos. Ou seja, que continue a manter a caderneta de vacinação em dia. Afinal, este é um documento que comprova a situação vacinal da pessoa, e pode ser cobrada por redes de ensino para a realização de matrículas, assim como para viagens. 

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Imunização garantida por meio das vacinas para adultos

A carteirinha de vacinação foi criada pelo Ministério da Saúde para registrar as vacinas que foram recebidas e as que o indivíduo ainda deverá receber. Por ser uma grande quantidade de doses, o calendário deve ser acompanhado por um profissional da saúde para garantir a aplicação das vacinas para adultos em ordem cronológica certa. Essa é a melhor forma de garantir a formação de anticorpos com o tempo necessário para que a imunidade ocorra corretamente. 

Preciso realmente me vacinar?

Os movimentos antivacina estão utilizando sobretudo redes sociais como potencializadoras de notícias falsas. A partir de questionamentos sobre a obrigatoriedade da vacinação, os efeitos da vacina e outras questões que podem soar como “teoria da conspiração” – como a de que, por meio das vacinas, a indústria farmacêutica está piorando a nossa imunidade –, tal movimento constrói sua plataforma. 

No entanto, muito mais do que uma dúvida com consequências individuais, a decisão de não receber as vacinas para adultos, assim como as em idade infantil, pode afetar muitas pessoas. 

Isso porque, quando uma parcela da população não se vacina, outros indivíduos que sejam suscetíveis poderão propagar a circulação de agentes infecciosos e até mesmo iniciar um surto, como é o caso do sarampo, doença que já havia sido erradicada no Brasil.

Desse modo, pessoas que, por algum motivo, não podem submeter-se à vacina – por exemplo, em razão de determinado problema imunológico ou por estarem abaixo da idade demandada – ficam também expostos a uma possibilidade maior de contrair doenças. 

Assim, na hora de tomar a decisão de vacinar ou não, também é importante refletir sobre as consequências sociais e de saúde pública que tal definição poderá ter. Ainda, se a decisão é tomada em nome de outra pessoa – como um bebê –, seu peso é ainda maior. 

Sempre se deve lembrar de que a vacina ajuda a aumentar a resistência ao desenvolvimento de doenças infecciosas e potencialmente danosas. De fato, aqueles que seguem o calendário de vacinação apresentam diminuição da ocorrência de uma série de patologias graves, como as meningites bacterianas, hepatites, gripe H1N1, e principalmente a Covid-19.

Em 2019, de acordo com dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), os casos de sarampo cresceram três vezes apenas nos primeiros sete meses do ano. Dados como esse levaram a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) a classificar essa situação como um “avanço preocupante”. E uma das possíveis razões para esse cenário é a influência das fake news e do movimento antivacinas.

Da mesma forma, negar em relação à eficácia das vacinas contra a Covid-19 preocupa as autoridades de saúde. Afinal, se grande parte da população não receber a imunização, é possível que surtos da doença continuem acontecendo em diferentes partes do país. 

Uma boa dica é sempre consultar o serviço Saúde sem Fake News, lançado e atualizado pelo Ministério da Saúde. Neste site, você pode pesquisar se uma informação sobre saúde é ou não verdadeira e buscar na ampla base de dados se determinada notícia já não foi classificada como falsa. 

O risco de não vacinar existe em todas as idades

O combate à desinformação exige um esforço extra para os profissionais da saúde. O controle das doenças por meio das vacinas para adultos e crianças alcançado nas últimas décadas levou à sensação de que certas enfermidades não representam mais uma ameaça à sociedade. 

O fato de as doenças terem desaparecido fez com que muita gente pensasse que a vacina se tornou desnecessária. Pensar assim é um equívoco que pode fazer com que tais enfermidades readquiram força de transmissão. 

A mesma percepção é observada entre profissionais de saúde. Muitos nunca viram vítimas de poliomielite ou com sarampo porque cresceram em tempos nos quais elas não ocorriam. Por isso, não estão alertas quanto à sua prevenção.

Também enfrenta-se a terrível febre das notícias falsas, que se propagam pelas redes sociais e têm impacto impressionante em quem as acompanha. O surto de febre-amarela foi um importante exemplo. Podemos ver o mesmo acontecendo novamente com a vacina contra o novo Coronavírus.

Esses fatores funcionam como combustível para fortalecer o movimento antivacinação, formado por pessoas que se dedicam a transmitir dados falsos sobre os imunizantes.

Tomar vacinas para adultos é a melhor maneira de se proteger de uma variedade de doenças graves e de suas complicações (inclusive a morte). É por causa da vacinação que problemas que costumavam matar milhares de pessoas no passado hoje não são mais ameaças.

No entanto, se o ato de deixar de tomar vacinas virar uma tendência, essas doenças podem voltar a ser uma realidade, comprometendo a vida de todos, não importando a faixa etária.

Basta uma única pessoa ignorar a imunização para disparar todas as cadeias de contaminação. Por isso, é importante que cada um faça a sua parte e esteja atento para manter a vacinação em dia.

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Quais vacinas para adultos devem ser tomadas?

Vimos que as vacinas têm um papel muito importante no fortalecimento do sistema imune. O imunizante faz com que o sistema aprenda a responder à infecção por meio de anticorpos, garantindo a segurança do imunizado. Conheça as vacinas para adultos e quando elas devem ser tomadas.

Gestante

Tríplice bacteriana: gestante previamente vacinada: uma dose de dTpa entre a 20° e 36° semana de gestação.

Gestante com vacinação incompleta tendo recebido apenas 1 dose do componente tetânico: uma dose de dT e uma dose de dtpa, sendo que a dtpa deve ser aplicada entre a 20° e 36° semana da gestação. É preciso respeitar intervalo mínimo de 1 mês entre elas.

Em gestantes com vacinação incompleta tendo recebido apenas duas doses de vacina com componente tetânico: uma dose de dTpa (entre as 20° e 36° semanas de gestação).

Em gestantes com vacinação desconhecida: duas doses de dT e uma dose de dtpa, sendo que a dtpa deve ser aplicada na 20°nas 20° e 36° semanas de gestação. 

Adotar esquema 0 – 2 – 4 meses ou 0 – 2 – 6 meses.

Hepatite B: três doses, no esquema 0 – 1 – 6 meses.

Influenza: Dose única anual.

Vacinas recomendadas em situações especiais:

Hepatite A: duas doses 0 – 6 meses. Indicada para pacientes com risco de exposição ao vírus.

Pneumocócicas: uma dose com Pneumocócica 13V com reforço da 23V após 6 meses. Indicado para gestantes de risco para doença pneumocócica invasiva.

Meningocócica ACWY: uma dose, considerando uso avaliando situação epidemiológica.

Meningocócica B: duas doses com intervalo de 60 dias. Considerar uso avaliando situação epidemiológica.

Vacinas contra-indicadas: Febre-amarela, Tríplice Viral, HPV, Varicela e Dengue.

Vacinas para adultos

Tríplice Viral: É considerado protegido o indivíduo que tenha recebido 2 doses acima de 1 ano, e com intervalo mínimo de um mês entre elas. Se não tiver histórico de vacinação realizar duas doses da vacina.

Hepatites A, B ou A e B conjugadas:

Hepatite A: duas doses, no esquema 0 – 6 meses.

Hepatite B: três doses, esquema 0 – 1 – 6 meses.

Hepatite A e B: três doses, no esquema 0 – 1 – 6 meses.

HPV: três doses –doses – 2 – 6 meses. Duas vacinas estão disponíveis no Brasil: HPV4, licenciada para meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade, meninos e homens de 9 a 26 anos; e HPV2, licenciada para meninas e mulheres a partir dos 9 anos.

Tríplice Bacteriana:

Com esquema de vacinação básico completo: dose de reforço a cada 10 anos após a última dose.

Com esquema de vacinação básico incompleto: uma dose de DTPA a qualquer momento e completar a vacinação com uma ou duas doses de dT (dupla adulto) de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico.

Varicela: 2 doses com intervalo de 1 a 2 meses.

Influenza: Dose única anual.

Meningocócica ACWY: dose única.

Meningocócica B: duas doses com intervalo de 60 dias.

Febre-amarela: uma dose para residentes ou viajantes para áreas com recomendação de vacinação. Vacinar pelo menos 10 dias antes da viagem.

Dengue: Três doses com intervalo de 6 meses entre as doses.

Pneumocócicas: A vacinação entre 50 a 59 anos fica a critério médico.

Herpes Zoster: Dose única. Licenciada a partir dos 50 anos.

Idoso

Influenza: Dose única anual.

Pneumocócicas 13 e 23 V: iniciar com uma dose de P13V seguida de uma dose de P23V , 6 a 12 meses depois, e uma segunda dose de P23V 5 anos depois da primeira.

Tríplice Bacteriana:

Com esquema de vacinação básico completo: dose de reforço a cada 10 anos após a última dose.

Com esquema de vacinação básico incompleto: uma dose de DTPA a qualquer momento e completar a vacinação com uma ou duas doses de dT (dupla adulto) de forma a totalizar três doses de vacina contendo o componente tetânico.

Hepatites A e B:

Hepatite A: após avaliação sorológica ou em situações de exposição, ou surtos (duas doses, 0 – 6 meses).

Hepatite B: três doses –doses – 1 – 6 meses.

Hepatite A e B conjugadas: quando recomendadas às duas vacinas (esquema 0 – 1 – 6 meses).

Febre-amarela: rotina para residentes em áreas endêmicas ou viajantes. Dose única.

Meningocócicas: Surtos e viagens para áreas de risco.

Herpes zoster: dose única.

Tríplice Viral: Recomendada em situações de risco ou epidemia. Dose única.

Clínica Croce de vacinação

A vacinação é um assunto sério que não deve ser tratado com negligência. Esse recurso é fundamental para garantir, em todas as fases da vida, a imunização contra uma série de doenças, nos ajudando a ter mais saúde e bem-estar.

Compreendendo a importância das vacinas para adultos, a Clínica Croce oferece um calendário completo de vacinação que contempla as principais imunizações para proteger você e sua família contra diversas doenças. Afinal, a prevenção é sempre a melhor estratégia para cuidar da saúde.

Em nossa clínica, você encontrará um ambiente acolhedor e seguro para se imunizar. São mais de 40 anos de experiência que garantiram que a Croce se tornasse referência no segmento. 

Ainda, para instituições como escolas e condomínios, a clínica disponibiliza o serviço in loco, por meio da visita de profissional para sanar dúvidas, conferir vacinas para adultos e ao organizar uma campanha de vacinação no local em data e horário mais conveniente para os pacientes.

Clínica Croce: vacinação à domicílio

Com a impossibilidade ou dificuldade de sair de casa para preservar a própria segurança e evitar a proliferação do novo Coronavírus, são grandes as chances das pessoas não cumprirem o calendário de vacinação como se deve, um fato que já é percebido pelo Ministério da Saúde como mencionamos nas informações acima. 

No entanto, a Clínica Croce disponibiliza o serviço de aplicação de vacinas à domicílio, realizado já há algum tempo antes mesmo do início da pandemia.

 Pensando no conforto, praticidade, e agora mais do que nunca na proteção do próximo, a clínica leva o serviço de vacinação até casas, apartamentos, condomínios, escolas, e empresas.

Uma enfermeira é responsável por realizar no local em que a vacina foi solicitada uma avaliação das carteiras de vacinação, tirando dúvidas e ajudando na identificação das vacinas que eventualmente possam estar em falta segundo o calendário. E claro, com todas as medidas de segurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde. 

A Clínica então organiza uma campanha de vacinação que poderá ser realizada de acordo com as datas e horários mais convenientes para os solicitantes. Essa alternativa é fundamental para que populações que convivam em grupo não tenham sua saúde prejudicada pelo isolamento social, evitando doenças potencialmente graves como meningites bacterianas, caxumba, herpes zóster, gripe H1N1, hepatites e outras, por meio da aplicação de vacinas à domicílio.

Como mencionado anteriormente, mesmo com a pandemia em andamento, as outras doenças precisam ser prevenidas e devidamente controladas. A vacinação à domicílio da Clínica Croce não é apenas um delivery de vacinas.

É um serviço completo onde levamos a vacina até você, na sua casa e/ou onde você estiver, realizamos a aplicação e damos todas as orientações e cuidados necessários, da mesma forma como se o processo fosse feito em nossas instalações, mas no conforto da sua casa ou local de sua escolha. 

Teleatendimento

Além do sistema de aplicação de vacinas à domicílio, a Clínica Croce iniciou a prestação de serviço por teleatendimento para seus pacientes, com o objetivo de manter a saúde de todos em segurança devido ao aumento do número de casos de pessoas com Covid-19.

A clínica disponibiliza aos seus pacientes e usuários o atendimento através de um sistema único e exclusivo da clínica, de modo a buscar a melhor maneira de assistir cada um deles sem que seja preciso seu deslocamento.

No conteúdo de hoje, você pôde entender a importância das vacinas para adultos, fortalecendo o sistema imunológico e tornando o organismo imune a vírus e bactérias além do período da infância. Por isso, confira sua caderneta de vacinação e coloque suas vacinas em dia com toda segurança na Clínica Croce. Você pode fazer o agendamento online e receber atendimento via telemedicina. Dessa forma, é possível ser atendido de qualquer lugar do Brasil, sem a necessidade de estar em São Paulo, cidade sede da clínica.