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Vírus sincicial: entenda os sintomas, tratamentos e causas 

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, quase toda criança contrai o vírus sincicial em algum momento da vida, antes de completar 2 anos. Afetando o sistema respiratório, quando em adultos, o vírus pode causar sintomas leves. 

Contudo, em idosos e pessoas com doenças cardíacas, pulmonares crônicas ou imunodeprimidos, o vírus sincicial pode ser grave. A seguir, conheça mais sobre esse vírus, assim como seus sintomas, tratamento e forma de prevenção. 

Afinal, o que é o vírus sincicial?

O vírus sincicial é uma das principais causas de infecção em vias aéreas e pulmões em crianças menores de 2 anos e recém-nascidos. Esse é um dos diversos vírus que podem causar a bronquiolite, infecção dos brônquios, assim como o vírus influenza.

Por ser um vírus respiratório, o vírus sincicial é transmitido por meio de secreções e contato direto com gotículas. Nos primeiros dias de infecção, o risco de contágio é maior. Normalmente, o período de incubação varia entre 2 a 8 dias. 

Durante o inverno e início da primavera, acontecem epidemias anuais do vírus sincicial. Parte das crianças maiores de 2 anos que são infectadas apresentam sintomas leves, geralmente semelhantes a sintomas de um resfriado comum, enquanto crianças menores de 2 anos podem evoluir para sintomas da bronquiolite.

Como o vírus é transmitido?

O vírus sincicial é transmitido de forma característica de síndromes respiratórias. Ou seja, de uma pessoa para outra, com contato direto com secreções respiratórias e gotículas. Afinal, a infecção ocorre quando o vírus atinge a mucosa da boca, nariz e olhos.

Além disso, o vírus pode sobreviver em superfícies por até 24 horas. Por isso, o contato com materiais, copos, talheres ou brinquedos que contenham secreções infectadas com o vírus sincicial também contribui para a transmissão.

Entenda os sintomas

Para adultos e crianças maiores, o vírus sincicial causa sintomas leves, que podem ser tratados em casa. De modo geral, as infecções duram entre 5 dias a 4 semanas, desaparecendo sozinhas. Os principais sintomas da infecção causada pelos vírus sincicial, são:

  • coriza;
  • tosse;
  • espirros;
  • dificuldade para respirar;
  • respiração rápida;
  • febre;
  • chiado no peito durante a respiração;
  • diminuição de apetite;
  • dificuldade para dormir;
  • aumento da irritabilidade;
  • dores de garganta;
  • dores de cabeça;
  • sonolência.

Além de se tornarem mais fortes em crianças, outros sinais podem estar presentes, como o afundamento da região abaixo da garganta, dedos e lábios arroxeados, alargamentos das narinas ao respirar, e costelas salientes durante a inspiração. 

Em casos como esse, é necessário levar a criança ao médico rapidamente. Isso porque, são sinais de que a infecção causada pelo vírus sincicial alcançou o pulmão, provocando a bronquiolite.

Ainda que os sintomas sejam brandos em adultos, é preciso ficar alerta para pessoas idosas, portadores de doenças crônicas, cardíacas e imunossuprimidos. O vírus sincicial também pode causar infecções graves nesses indivíduos.

Quando ir ao hospital?

É preciso ficar atento a qualquer mudança no comportamento da criança, como perda do apetite ou mesmo a demora para comer. Além disso, a criança pode apresentar tosse intensa e chiados.

Ao perceber que a criança apresenta movimentação no peito para baixo e para cima enquanto respira, a piora da tosse, lábios arroxeados, a diminuição do sono da criança devido aos sintomas e costela saliente durante a respiração, é fundamental buscar atendimento médico. A criança pode estar precisando de oxigenação ou nebulização suplementar. 

Como é feito o diagnóstico do vírus sincicial?

O diagnóstico da infecção causada pelo vírus sincicial pode ser feito por pediatras, clínicos gerais ou pneumologistas. Por meio da avaliação de sintomas, e também da solicitação de exames complementares, é possível diagnosticar o vírus. 

Alguns dos exames solicitados para diagnóstico são amostras de sangue, de modo a verificar os níveis das células de defesa no organismo, e amostras de secreções respiratórias. 

Essa amostra costuma ser um teste rápido, usado para identificar a presença do vírus sincicial. Normalmente é realizada pela coleta com a introdução de um swab, material semelhante a um cotonete, em uma das narinas.  

Se o indivíduo estiver em hospitais e clínicas durante a coleta, e o resultado for positivo para o vírus sincicial, algumas medidas de precaução são adotadas, como uso de máscara, evitando a transmissão.

Como é o tratamento?

O tratamento da infecção causada pelo vírus sincicial costuma ser baseado em medidas de suporte ao paciente, como aplicação de soro fisiológico para lavagens das narinas, ingestão de grandes quantidades de água, e alimentação saudável, visto que o vírus desaparecerá sozinho entre 6 a 8 dias.

Entretanto, quando os sintomas são graves, acometendo crianças menores, idosos e pessoas imunodeprimidas, outras medidas são necessárias, como o uso de medicamentos antitérmicos, broncodilatadores e corticoides. 

Além disso, o médico pode ainda solicitar sessões de fisioterapia respiratória para auxiliar na eliminação das secreções que acometem os pulmões. Em crianças menores de 2 anos em que o vírus pode causar a bronquiolite, é preciso realizar internação hospitalar para a administração de medicamentos, inalação e suporte de oxigênio, melhorando a respiração.

Como prevenir o vírus sincicial respiratório

A prevenção contra a infecção causada pelo vírus sincicial pode ser feita utilizando medidas de higiene, como a lavagem correta das mãos, uso de álcool em gel, e evitando ambientes fechados e aglomerados, principalmente durante o inverno.

Considerando que o vírus pode evoluir para a bronquiolite em bebês, é importante ter alguns cuidados para não expor a criança a fumaças, como a do cigarro, e ao contato com crianças que estejam gripadas. Além disso, o aleitamento materno deve ser mantido, fortalecendo a imunidade da criança. 

Em casos especiais, como o de bebês prematuros, com doenças cardíacas congênitas, ou que apresentem doença pulmonar crônica, o pediatra pode indicar o uso de infusões de medicamentos. 

A infusão é uma espécie de vacina, e para evitar a infecção pelo vírus sincicial, o medicamento palivizumabe pode ser indicado, anticorpo monoclonal responsável por auxiliar a estimular as células de defesa do organismo do bebê.

Infusões de medicamentos

A infusão na medicina consiste na administração de medicamentos intravenosos (pelas veias) ou subcutâneos (sob a pele) em pacientes, com o objetivo de tornar possível seu tratamento.

Essa técnica tem se mostrado cada vez mais importante para a medicina atual. Afinal, a infusão de medicamentos é uma das principais tendências para se tratar doenças de forma humanizada, minimizando os efeitos colaterais nocivos.

Com o aumento da expectativa de vida da população, novas opções de tratamentos foram desenvolvidas com objetivo garantir qualidade, segurança e bem-estar ao paciente. Desse modo, a infusão na medicina surgiu como uma alternativa com diferentes propósitos, auxiliando na administração de medicamentos, soros, nutrição e mesmo reposição volêmica.

Essa técnica consiste na aplicação direta de fluidos em uma veia do paciente, por meio de agulha ou de um cateter esterilizado. É comumente administrada em hospitais, em pacientes que devem receber grande quantidade de medicação ou que estejam doentes a ponto de não conseguir ingerir o remédio via oral. 

Além disso, para situações em que a medicação não pode ser ingerida, a infusão medicinal é uma alternativa, visto que os ácidos estomacais podem destruir o remédio se ingerido pela via oral. Assim, a infusão é uma forma assertiva de introduzir o remédio no organismo, possibilitando um tratamento eficaz e menos desgastante ao paciente.

Para casos como esses, a infusão na medicina é vista como a forma mais eficaz de administração de medicamentos, obtendo resultados ainda melhores no tratamento de diversas doenças.

A infusão de medicamentos é utilizada para pacientes que já não conseguem ingerir medicamentos por problemas no trato, uma forma de administração intravenosa ou subcutânea de fluidos – como nutrientes e medicamentos – que objetiva tornar viável e potencializar os resultados de tratamentos de saúde, especialmente os casos de patologias de moderados a graves. 

Ainda, em situações nas quais o paciente não consiga tomar um remédio oralmente, em razão de limitações trazidas pela doença ou da atuação dos ácidos estomacais, por exemplo, que podem prejudicar a eficiência do remédio após ser engolido e torná-los ineficazes para determinados casos, a infusão também é uma alternativa importante a se considerar. Outra indicação é como forma de prevenção em bebês prematuros ou imunossuprimidos.

Por questões como essas, a infusão na medicina é percebida, muitas vezes, como o modo mais eficaz de administração de remédios e de se obter resultados ainda melhores no tratamento de diversas enfermidades. E, em casos mais específicos, ela atua como o único meio viável de prover o tratamento necessário ao paciente. 

Principais medicamentos utilizados na infusão na medicina

Cada vez mais as equipes médicas utilizam a infusão na medicina para tratamentos mais complexos. A infusão na medicina é frequentemente utilizada devido ao controle que ela proporciona sobre a dosagem. Por exemplo, em determinadas situações, um paciente precisa receber medicação rapidamente. Isso inclui emergências, como um ataque cardíaco, derrame ou envenenamento.

Nesses casos, ao tomar um remédio oral, é normal que demore um tempo até que a droga chegue ao sangue. Com a infusão, é possível injetar rapidamente um medicamento diretamente na corrente sanguínea.

Existem, ainda, casos nos quais os medicamentos precisam ser administrados lentamente, porém, de modo constante. A infusão também pode ser uma maneira controlada de administrar drogas ao longo do tempo. O processo pode ser controlado por gotejamento via gravidade ou por uma bomba de infusão.

Geralmente, o uso mais comum da terapia de infusão é tratar a desidratação por meio de um gotejamento intravenoso de um saco contendo água, sal dissolvido e eletrólitos. Outros usos da terapia de infusão incluem a administração de antibióticos, vitaminas, medicamentos antivirais e antifúngicos para condições não crônicas.

Para as condições consideradas crônicas, por sua vez, a infusão é utilizada para tratar cânceres, insuficiência cardíaca congestiva, doença de Crohn, hemofilia, deficiências imunológicas, esclerose múltipla, artrite reumatoide, entre outros casos.

Conheça alguns exemplos de medicamentos comumente administrados por meio de infusão na medicina:

  • Omalizumabe (Xolair®): para asma e urticária crônica espontânea (UCE).
  • Dupilumab (Dupixent®): para dermatite atópica.
  • Mepolizumab (Nucala®): para asma.
  • Infliximabe (Remicade®): para artrite reumatoide, espondilite anquilosante, artrite psoriásica, psoríase em placa, doença de Crohn e colite ou retocolite ulcerativa.
  • Adalimumabe (Humira®): para artrite reumatoide, artrite psoriásica, espondilite anquilosante, doença de Crohn e psoríase.
  • Certolizumabe Pegol (Cimzia®): para doença de Crohn, artrite reumatoide, artrite psoriásica, espondiloartrite axial e espondilite anquilosante (EA).
  • Abatacepte (Orencia®): para artrite reumatóide (AR) moderada a grave e artrite idiopática juvenil (AIJ).
  • Rituximabe (MabThera®): para linfoma não Hodgkin, artrite reumatoide, leucemia linfoide crônica, granulomatose com poliangiite e poliangiite microscópica. 
  • Ácido Zoledrônico (Aclasta®, Blaztere® e Zometa): para metástases ósseas e prevenção da perda óssea decorrente do tratamento antineoplásico à base de hormônios em pacientes com câncer de próstata ou câncer de mama.
  • Densis: para osteoporose em mulheres na pós-menopausa e para estimular o aumento da densidade óssea.
  • Denosumabe (Prolia®, Xgeva®): para osteoporose pós-menopáusica, perda óssea em pacientes submetidos à ablação hormonal contra câncer e osteoporose masculina.
  • Ibandronato de sódio (Bonviva®): para o tratamento da osteoporose.
  • Ferro injetável (Noripurum®, Ferinject®): para anemias ferropênicas graves.
  • Canaquinumabe (Ilaris®): para a síndrome periódica associada ao receptor do fator de necrose tumoral (TRAPS) e a síndrome da hiperimunoglobulinemia D.
  • HIDS: para deficiência da mevalonato quinase (MKD) e febre familiar do mediterrâneo (FMF).
  • Belimumabe (Benlysta®): para lúpus eritematoso sistêmico (LES) ativo.
  • Palivizumabe, medicamento utilizado para aumentar as células de defesa de crianças contra a infecção pelo vírus sincicial. Quando indicado, o medicamento pode ser administrado em até 5 doses, a cada 30 dias, sempre no período de sazonalidade do vírus (inverno e primavera).

Clínica Croce de Vacinação e Infusão de Medicamentos

A Clínica Croce tem como base importante de sua atuação o atendimento humanizado e a expertise e atualização de suas metodologias de trabalho e de sua equipe médica.

Desde sua fundação, em 1973, a clínica está comprometida em prover serviços qualificados, modernos e de credibilidade a seus pacientes. Por isso, estamos sempre em busca das novidades médicas mais relevantes em nossa área de atuação, como as infusões médicas, por exemplo.

A Clínica Croce conta com um corpo clínico renomado, formado por especialistas da USP e da UNIFESP, com alto nível técnico e científico de conhecimento na área médica. Esse fato, aliado aos modernos equipamentos e procedimentos aplicados, possibilita que o local conte com os principais meios para diagnóstico e tratamento de uma ampla variedade de patologias.

Na Clínica Croce, a infusão consiste na aplicação de medicamentos por via intravenosa, subcutânea e intramuscular. Quadros de cancros, doenças do trato gastrointestinal, desidratação causada por náuseas, vômitos, diarreias, doença de Crohn, entre muitas outras podem ser tratados via infusão médica.

Além dos casos nos quais o paciente não consegue ou que não é recomendado fazer a ingestão de remédios via oral, a infusão tem apresentado cada vez mais versatilidade de aplicações para melhores resultados de outras patologias. Os tratamentos imunobiológicos por meio da infusão, por exemplo, são uma grande tendência da medicina moderna.

Vacinas: um meio efetivo de agir proativamente para prevenir doenças

A vacinação é outro serviço oferecido pela Clínica Croce. Disponibilizamos a nossos pacientes um calendário completo de vacinas com finalidades preventivas de imunização, protegendo pacientes em todas as fases de sua vida, desde a infância até a terceira idade. A clínica também trabalha com um calendário ocupacional de vacinação voltado ao segmento empresarial. 

Entre as vacinas disponibilizadas pela Clínica Croce estão a BCG, Hepatite A e B, Pentavalente, Polio, HPV, Dengue, Herpes Zoster, Febre Tifoide, Varicela e Influenza.

Além do atendimento clínico, a Clínica Croce também está comprometida com a educação e a disseminação de conhecimento. Por isso, oferecemos à comunidade médica diversas formações de educação continuada na modalidade EAD (educação à distância). E, para a comunidade em geral, criamos e compartilhamos conteúdos exclusivos na forma de artigos, dicas e vídeos sobre temas importantes sobre saúde e bem-estar, publicados aqui neste blog.

Agora que você já sabe o que é o vírus sincicial e como ele pode ser prevenido por meio de infusões de medicamentos, agende uma consulta na Clínica Croce. Estamos prontos para fornecer o melhor e mais adequado tratamento para você ou sua família.