fbpx

Alergia à lactose ou intolerância? Saiba reconhecer!

A lactose é um açúcar presente no leite de animais que fornece um sabor adocicado. Mas algumas pessoas têm alergia à lactose.

Essa substância é uma fonte importante de energia para nosso corpo, sendo que a lactose precisa ser decomposta em partes menores no intestino delgado para ser absorvida pelo organismo.

A enzima responsável por essa decomposição é a lactase, que quebra a lactose em galactose e glicose.

Esse processo permite que o corpo absorva a lactose e a utilize como fonte de energia para as células.

A lactase é produzida pelas células do intestino delgado, mas algumas pessoas podem ter deficiência dessa enzima, o que pode levar à intolerância à lactose.

Quais os benefícios da lactose?

O consumo de lactose tem efeitos benéficos no nosso organismo, incluindo a estimulação da produção de bactérias benéficas no intestino.

Além disso, a ingestão de lactose reduz o pH intestinal, regula o trânsito intestinal e aumenta sua resistência, o que contribui para uma melhor absorção de nutrientes essenciais como o cálcio, magnésio, zinco e manganês.

Em quais alimentos encontramos a lactose?

Os alimentos que contêm lactose são, principalmente, aqueles derivados do leite de animais.

Entre eles, podemos citar o leite, requeijão, creme de leite, leite condensado, queijos, iogurtes, manteiga, margarina, cream cheese, chantilly e leites fermentados.

No entanto, existem outros alimentos que contêm pequenas quantidades de lactose e que podem passar despercebidos, como as batatas chips saborizadas com queijo, e carnes processadas como salames e presuntos que podem ter soro do leite, leite em pó e manteiga em sua composição.

Molhos para saladas também podem conter lactose, já que alguns fabricantes incluem manteiga, queijo e leite em pó para garantir a textura e a cremosidade do produto.

O que acontece quando o organismo não consegue quebrar a lactose?

A deficiência do organismo na quebra da lactose pode fazer com que ela chegue intacta ao intestino grosso, causando efeitos como inchaço e má digestão.

A lactose não quebrada é fermentada pelas bactérias no intestino grosso, causando desconfortos como diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal e inchaço.

A fermentação da lactose também produz gases, que podem causar prisão de ventre, dor de cabeça, perda de concentração, cansaço ou dor muscular em alguns casos.

O que é alergia à lactose?

A alergia à lactose é uma condição em que o corpo tem uma resposta alérgica à lactose.

Trata-se de uma condição diferente da intolerância à lactose, causada por uma deficiência na produção da enzima lactase, responsável por quebrar a lactose no intestino delgado.

Na alergia à lactose, o sistema imunológico do corpo reage à proteína do leite, em vez de ao açúcar do leite, ou seja, a lactose.

Os sintomas da alergia à lactose podem variar de leves a graves, e incluem:

  • erupções cutâneas;
  • coceira;
  • inchaço;
  • vômito;
  • diarreia;
  • dificuldade respiratória;
  • choque anafilático.

A alergia à lactose pode ser diagnosticada por meio de testes de alergia, que podem ser realizados por um alergologista.

Os testes de alergia podem incluir testes de sangue ou testes cutâneos, onde pequenas quantidades da proteína do leite são injetadas sob a pele.

Não há cura para a alergia à lactose, mas os sintomas podem ser gerenciados por meio de uma dieta que exclui produtos lácteos.

É importante lembrar que muitos alimentos processados e preparados comercialmente contêm leite e seus derivados, portanto, é importante ler cuidadosamente seus rótulos antes de consumi-los.

Como tratar a alergia à lactose?

Para tratar a alergia à lactose, é preciso evitar completamente o consumo de produtos lácteos e, em alguns casos, pode ser necessário suplementar a dieta com nutrientes essenciais.

O primeiro passo para tratar a alergia à lactose é identificar quais alimentos contêm proteína do leite e eliminá-los completamente da dieta.

Isso pode ser um desafio, já que muitos alimentos processados contêm traços de leite ou derivados, mas com o tempo, é possível se adaptar a uma dieta sem lácteos.

Existem alternativas disponíveis no mercado, como leite de amêndoa, soja, arroz e coco, além de queijos e iogurtes sem leite.

É importante ter cuidado com a suplementação de cálcio, já que o leite é uma importante fonte desse nutriente.

Alguns alimentos que contêm cálcio e que podem ser incluídos na dieta são vegetais verde-escuros, como brócolis e espinafre, além de sardinha e salmão enlatados.

Outra opção é suplementar com comprimidos ou pós de cálcio. É importante conversar com um profissional de saúde para descobrir a quantidade adequada de cálcio e como suplementar de forma segura.

Além do mais, é importante ler os rótulos dos alimentos com atenção, pois muitos produtos podem conter traços de leite ou derivados. É necessário estar atento aos ingredientes e procurar por produtos rotulados como “sem leite” ou “sem lactose”.

Para aqueles que ainda desejam desfrutar do sabor doce do leite, existem diversas opções de substituição, como leites vegetais ou sorvetes sem lactose.

Em alguns casos, é possível que a pessoa com alergia à lactose precise de medicamentos para controlar os sintomas, como anti-histamínicos ou corticosteróides.

Entretanto, o tratamento primário continua sendo a eliminação completa de produtos lácteos da dieta.

O que é intolerância à lactose?

Já a intolerância à lactose é um distúrbio digestivo muito comum, que afeta pessoas em todo o mundo. Ela ocorre quando o nosso corpo é incapaz de digerir a lactose, um tipo de açúcar encontrado no leite e seus derivados.

A lactose é digerida no nosso organismo graças à ação da enzima lactase, que quebra a lactose em duas partes menores para que possam ser absorvidas pelo corpo.

No entanto, algumas pessoas não produzem lactase suficiente ou não produzem lactase alguma, o que resulta na intolerância à lactose.

Os sintomas mais comuns da intolerância à lactose são dor abdominal, inchaço, flatulência, diarreia e náusea.

Esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa e podem ser mais ou menos intensos dependendo da quantidade de lactose ingerida.

A intolerância à lactose pode ser classificada em três tipos: primária, secundária e congênita.

A intolerância primária é a forma mais comum e ocorre naturalmente à medida que envelhecemos. Isso acontece porque a produção de lactase diminui com o tempo.

A intolerância secundária pode ocorrer após uma lesão ou doença que afete o revestimento do intestino delgado, que é onde a lactase é produzida.

Por fim, a intolerância congênita é rara e ocorre quando uma pessoa nasce sem a capacidade de produzir lactase.

É importante lembrar que a intolerância à lactose não é uma alergia ao leite. As alergias são causadas por uma reação imunológica do corpo a uma substância, enquanto a intolerância é uma reação enzimática.

O tratamento da intolerância à lactose geralmente envolve evitar ou limitar a ingestão de alimentos que contenham lactose.

Felizmente, existem muitas opções de alimentos sem lactose disponíveis no mercado, como leites vegetais, queijos sem lactose e sorvetes sem lactose.

Além disso, algumas pessoas podem usar suplementos de lactase para ajudar a digerir alimentos que contenham lactose.

Como tratar a intolerância à lactose?

O tratamento da intolerância à lactose pode variar dependendo da gravidade dos sintomas e da quantidade de lactose que a pessoa consegue tolerar.

O primeiro passo para tratar a intolerância à lactose é evitar ou limitar a ingestão de alimentos que contenham lactose.

Isso pode incluir leite, queijos, iogurtes e outros produtos lácteos.

Na atualidade, existem diversas opções de produtos sem lactose no mercado, como leites, queijos e iogurtes sem lactose.

Esses produtos são fabricados de forma a remover ou reduzir a quantidade de lactose, tornando-os seguros para consumo por pessoas com intolerância.

A suplementação de lactase pode ser uma opção para algumas pessoas com intolerância à lactose.

Existem comprimidos de lactase disponíveis sem prescrição médica que podem ser tomados junto com as refeições para ajudar na digestão da lactose.

Algumas pessoas com intolerância à lactose conseguem tolerar pequenas quantidades de lactose. É importante experimentar diferentes alimentos e quantidades para descobrir o que é tolerável e o que não é.

É possível se tornar intolerante à lactose durante a vida?

É possível que uma pessoa se torne intolerante à lactose ao longo da vida, e isso ocorre devido à diminuição da produção da enzima lactase pelo corpo humano, que é responsável por catalisar a lactose, proteína presente no leite.

Conforme os anos passam, é normal que o corpo reduza a produção de lactase, o que pode levar à manifestação da intolerância, resultando em sintomas como dores no estômago, náuseas e diarreia após a ingestão de alimentos à base de leite animal.

Ao sentir esses sintomas, é importante procurar um médico para realizar exames e diagnosticar a intolerância à lactose.

Após o diagnóstico, o nutricionista deve ser consultado para estruturar um cardápio saudável e equilibrado sem lactose, que forneça todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do corpo.

Os alimentos ricos em cálcio, como leites vegetais fortificados, queijos e iogurtes sem lactose, amêndoas, brócolis e sardinha, devem ser incluídos na dieta para suprir a falta de cálcio decorrente da eliminação de produtos lácteos.

Além disso, o uso de suplementos alimentares também pode ser necessário.

Lembramos mais uma vez: é fundamental estar atento aos rótulos dos alimentos, pois muitos produtos contêm lactose em sua composição, como batatas fritas, pães, bolos, chocolates, sorvetes, entre outros.

Existem diversas opções de alimentos sem lactose no mercado, e é importante escolher produtos que sejam enriquecidos com vitaminas e minerais, além de possuírem baixo teor de gorduras e açúcares adicionados.

Quais as vantagens de uma dieta sem leite animal?

Uma dieta sem leite animal pode trazer muitas vantagens para a saúde e para o meio ambiente. Além de evitar os problemas associados à intolerância à lactose, há benefícios nutricionais ao excluir o leite animal da dieta.

Uma das principais vantagens é a redução do consumo de gorduras saturadas, que estão presentes em grandes quantidades em produtos lácteos.

O consumo excessivo de gorduras saturadas está associado ao aumento do colesterol e, consequentemente, a um maior risco de doenças cardiovasculares.

Ressaltamos ainda que uma dieta sem leite animal pode ajudar a melhorar a saúde intestinal. Isso porque, ao excluir a lactose e outros componentes do leite animal da dieta, a flora intestinal se equilibra e há uma redução da inflamação no intestino.

Outro benefício é a redução da inflamação geral do corpo, que é causada pelo consumo de produtos de origem animal.

Isso acontece porque a carne e o leite animal são ricos em proteínas inflamatórias, que podem contribuir para doenças crônicas como diabetes, artrite e doenças cardíacas.

A dieta sem leite animal também pode ajudar a reduzir a incidência de algumas formas de câncer. Estudos mostram que o consumo excessivo de produtos lácteos está associado a um aumento do risco de câncer de próstata, ovário e mama.

É importante destacar os benefícios ambientais de uma dieta sem leite animal.

A produção de leite animal é uma das principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa, além de ser uma indústria que causa impactos negativos na biodiversidade e no uso de recursos naturais, como água e solo.

E as desvantagens de uma dieta sem leite animal?

Uma dieta sem leite animal pode trazer benefícios para algumas pessoas, especialmente aquelas que têm intolerância à lactose ou alergia ao leite. No entanto, também existem algumas desvantagens em evitar completamente o consumo de laticínios.

Uma das principais desvantagens é a redução na ingestão de cálcio, mineral importante para a saúde dos ossos e dentes.

Os laticínios são uma das principais fontes de cálcio na alimentação e, ao excluí-los da dieta, pode ser mais difícil atingir a recomendação diária desse mineral.

Embora existam outras fontes de cálcio, como vegetais de folhas verdes escuras e frutos secos, pode ser necessário o uso de suplementos para garantir uma ingestão adequada.

Outra desvantagem é a limitação das opções alimentares, especialmente em situações sociais, como almoços ou jantares em restaurantes.

Muitos pratos contêm laticínios em sua composição, o que pode tornar a escolha de opções sem leite mais restrita e desafiadora.

Alguns estudos sugerem que a exclusão de laticínios da dieta pode aumentar o risco de deficiência de vitamina D.

Isso ocorre porque a vitamina D é encontrada em poucos alimentos, sendo o leite fortificado uma das principais fontes dessa vitamina.

A exposição solar também é uma fonte importante de vitamina D, no entanto, muitas pessoas podem ter dificuldade em obter uma exposição adequada devido ao estilo de vida ou à localização geográfica.

Outra possível desvantagem é a perda de proteína de alta qualidade, presente nos laticínios.

As proteínas do leite são consideradas de alta qualidade por conterem todos os aminoácidos essenciais para o organismo.

Embora existam outras fontes de proteína na alimentação, a perda da proteína do leite pode ser significativa em uma dieta sem laticínios.

Por fim, a dieta sem leite animal pode ser mais cara e exigir mais tempo e esforço para ser planejada e preparada, já que muitos produtos sem leite são mais caros e podem ser difíceis de encontrar em alguns lugares.

Quais alimentos substituem o leite no consumo de cálcio?

O leite é frequentemente considerado uma das melhores fontes de cálcio para o nosso corpo, mas para pessoas que têm alergia à lactose, são intolerantes ou optam por uma dieta vegana, consumir laticínios pode ser desafiador.

Uma boa notícia é que há muitas alternativas saudáveis e deliciosas que podem ser incorporadas à dieta para garantir que você obtenha a quantidade diária recomendada de cálcio.

Aqui estão alguns alimentos que podem substituir o leite no consumo de cálcio:

Vegetais de folhas verdes escuras

Vegetais de folhas verdes escuras, como espinafre, couve e brócolis, são uma ótima fonte de cálcio. Além disso, eles também são ricos em vitamina K, que ajuda a fortalecer os ossos e a reduzir o risco de fraturas.

Sementes de gergelim

As sementes de gergelim são uma ótima opção para adicionar cálcio à sua dieta.

Apenas uma colher de sopa de sementes de gergelim contém cerca de 88 mg de cálcio. Você pode adicionar sementes de gergelim em suas receitas de pão ou usá-las como um condimento para saladas e legumes.

Feijões e lentilhas

Os feijões e as lentilhas são uma boa fonte de cálcio e uma excelente fonte de proteína vegetal.

Além disso, eles são ricos em fibras e baixos em gordura. Adicionar feijões e lentilhas às suas refeições pode ajudar a aumentar a ingestão de cálcio.

Tofu

O tofu é uma excelente fonte de cálcio e é uma proteína vegetal de alta qualidade. Uma porção de tofu contém cerca de 250 a 750 mg de cálcio, dependendo do tipo de tofu.

Ele também é rico em proteínas e baixo em gordura e pode ser usado em receitas de pratos principais, saladas e sobremesas.

Frutas secas

Algumas frutas secas, como figos e tâmaras, são uma ótima fonte de cálcio.

Uma porção de seis figos secos contém cerca de 160 mg de cálcio, enquanto seis tâmaras secas contêm cerca de 75 mg de cálcio. As frutas secas também são ricas em fibras e uma boa fonte de carboidratos.

Leite de amêndoa

O leite de amêndoa é uma das alternativas mais populares ao leite de vaca. Ele contém cerca de 50% menos cálcio que o leite de vaca, mas ainda é uma boa fonte de cálcio.

Trata-se de uma opção saudável e baixa em calorias para quem busca reduzir a ingestão de laticínios.

Leite de soja

O leite de soja é uma excelente fonte de cálcio e proteína vegetal. Ele contém cerca de 300 mg de cálcio por xícara, que é aproximadamente a mesma quantidade encontrada no leite de vaca.

Descubra se você tem alergia à lactose ou intolerância

Você sabia que a Clínica Croce realiza prova de intolerância à lactose por teste respiratório?

É um dos procedimentos mais utilizados para o diagnóstico de alguns quadros digestivos, como a intolerância à lactose.

Realizado de forma não invasiva e, consequentemente, indolor, este exame é feito através da coleta de gases do pulmão após a administração oral de lactose.

Permite avaliar a causa de sintomas como diarreia, gases, distensão abdominal, constipação, entre outros.

Além disso, o teste respiratório também se faz importante na identificação/avaliação de outras condições, como a má absorção de frutose, o supercrescimento bacteriano, a intolerância ao sorbitol, a síndrome do intestino irritável, a intolerância a xilitol e outras mais.

Caso você tenha algum dos sintomas que possam representar alergia à lactose, agende sua consulta com a Clínica Croce.